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Foto via divulgação

#VibezIndica: CAJUN

Sabe aquele DJ, produtor ou compositor que manda muito bem, mas que ainda está conquistando seu espaço na cena? Você acha que ele merece mais reconhecimento? Então você está no lugar certo! O #VibezIndica é novo quadro da Eletro Vibez, onde teremos um espaço de compartilhamento de artistas que merecem ser reconhecidos e ouvidos! E o escolhido para participar do oitavo #VibezIndica é o CAJUN. Confere aí!

Caio Jun, cabeça por trás do projeto CAJUN, é DJ, produtor e residente do Laroc Club, um dos maiores clubs do Brasil e do mundo. Ele passeia pelo House e o Tech House em suas tracks e vem conquistando a todos durante suas performances no club, por isso, é um artista que você precisa conhecer!

O nome CAJUN tem alguma história por trás? Como se deu, e como surgiu a idéia de batizar o projeto com esse nome artístico?

CAJUN: CAJUN é a mistura de Caio e Jun, meus dois nomes. Muitas pessoas me chamam assim, então decidi usar esse “apelido” para o projeto.

Quando surgiu a idéia do projeto?

CAJUN: Surgiu oficialmente há um pouco mais de 1 ano, em Abril de 2018, após o encerramento do The Juns, minha antiga dupla com meu amigo Jun Honda.

Onde e como começa a sua história nesse universo da música eletrônica?

CAJUN: Como guitarrista sempre tive o sonho de trabalhar com música, desde cedo, e o foco era ter uma banda de sucesso, como qualquer adolescente, risos.
Então fui estudar música fora do país, praticava muitas horas por dia e graças a esse período me tornei músico profissional. Mas ter uma banda a nível de sucesso nacional é muito difícil no Brasil, então resolvi me jogar na música eletrônica em meados de 2008, um estilo que eu já era apaixonado e poderia criar músicas sozinho, sem depender de ninguém.

Foi nessa época que surge o interesse pela produção?

CAJUN: Na verdade começa alguns anos antes, quando eu ainda trabalhava com bandas, e precisava ensaiar em casa. Usava um programa chamado Guitar Pro, era basicamente um software que reproduzia tablaturas e contava com alguns instrumentos básicos como bateria, baixo, piano e etc Então eu recriava algumas músicas para poder tocar em cima, nos dias que eu não estava com a minha banda. Depois disso, já na música eletrônica descobri o Reason, Fruit Loops, Cubase, Ableton e Logic.

Como funciona seu processo criativo? E qual o seu setup de produção?

CAJUN: Acho que não tenho uma regra. Às vezes é um sample que me puxa, um vocal, alguma referência ou, simplesmente, abro o programa e vou escrevendo o que vem à cabeça.
Trabalho com Logic e Ableton simultaneamente e uso um mac mini, placa apogee duet 2, monitores dynaudio bm5 e um controlador arturia keylab49. Esse é o meu setup atual.

Referências musicais e artistas que te inspiram?

CAJUN: Sou muito influenciado pela House Music no geral, apesar de ter começado tocando Psytrance, risos. Mas quando descobri o House é como se tivesse virado a chave, é um sentimento, um feeling.
Artistas que me inspiram são muitos, mas alguns que são atualmente uma referência para mim são: Oliver Heldens, CID, Chris Lake, Dombresky, Duke Dumont, David Penn, ATFC e Mercer.

Como você definiria o som que você produz?

CAJUN: Tento definir como um House quente, com uma pegada tech, às vezes. Acho que isso, risos.

Como é ser residente do Laroc Club, um dos top clubs do mundo?

CAJUN: Sou muito grato pela confiança que o Laroc tem em mim. Já era residente com o The Juns desde a abertura, e agora sou residente como CAJUN. Acredito que o DJ residente é a extensão do club, então cabe a mim honrar esse posto com respeito.

O que esperar dos próximos lançamentos?

CAJUN: Os próximos lançamentos já têm bastante a identidade que eu quero dar pro meu som e acredito que estou cada vez mais perto de chegar num estilo característico meu. Vem bastante coisa legal e muito house.

Cite algo que você ama na música eletrônica:

CAJUN: Acho que além das inúmeras sensações que a música eletrônica traz, tanto para quem está ouvindo quanto para quem está produzindo ou tocando, é a liberdade que você tem de poder criar músicas inteiras sozinho, fazer a bateria que você quiser, o bassline que você acha melhor, a harmonia que mais se encaixa, a melodia que mais toca. Enfim, é um mundo sem fim.

 

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Por Stefani Rocha com edição de Lorena Sá