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O seu gosto musical não é unânime. Respeite a diversidade!

Te convido para um passeio. Considere-se livre para retornar alguns bons anos e passear por décadas de músicas e influências. A primeira questão que esse texto te faz é: os sucessos de outrora eram diferentes dos de hoje, não? Será que a música melhorou ou piorou nesse lapso temporal? Nenhuma dessas opções, posso te garantir. São apenas momentos diferentes, com estilos diferentes e auges diferentes. 

Se sua viagem te conduzir para 2012, note: o Big Room e o Progressive House eram uma completa doutrina na música eletrônica. Não tinha sequer forma de haver sucesso em outras regiões sonoras. O domínio era absoluto, pleno e incontestável. Das rádios aos grandes shows e festivais, era isso que tocava e se alguém quisesse tocar por lá, que se adequasse. Era a moda. E foi muito bom, sabemos.

Brinque na roda do tempo e pause em 2019, na Bélgica. O festival que dita os rumos de toda a indústria. No maior palco eletrônico do mundo. Lá, você veria endshows de Techno, público em êxtase para uma apresentação de Hardstyle. Trance, também. Tem de quase tudo. Aquela sonoridade de uma década atrás segue presente, mas com menos afinco, com novas roupagens, competindo espaço com outras. E cabe todo mundo, viu? Não tem melhor ou pior? Tem espaço.   

E, entenda, o papel dos festivais é justamente esse. Apresentar para você o que há de relevante na cena. O que já é moda, o que pode vir a ser e o que foi dias atrás. O fã tem a prerrogativa da escolha e que ótimo é poder conhecer, lembrar ou apenas viver aquilo que pensou. É a democracia em forma de rolê. Mas você deve estar se perguntando: “meu gosto, minhas vibez, meu som preferido (…) se me faz feliz, é isso que importa”, correto? Sim, correto! 

A questão levantada por nós versa sobre o que você define como o melhor e único, que muitas vezes, é diferente da percepção de outros. Ter um gosto definido e pessoal é inerente a cada um de nós, mas, ó, mas tenha em mente que outras pessoas terão percepções totalmente diferentes da sua e você precisa respeitar. Lembra-se da viagem que fizemos no começo deste texto? Ela é a prova de que os gostos vão se alterar e você precisa estar aberto a todos. Com paz e boa vontade.

Para uma música ser boa, basta que alguém goste dela.