Nome com muito tempo de estrada na cena eletrônica brasileira, o Pimp Chic! acompanhou de perto todas as transformações que o movimento viveu na última década. Com uma sonoridade que evoluiu junto a essa jornada sem perder a essência, o duo alcançou recentemente a marca de 1,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify, reflexo de uma discografia marcada por faixas que passeiam essencialmente pelo House e Tech House, mas que também flerta com o Indie, Minimal e Deep Tech.
A história do duo curitibano formado por Edu Lima e Maykon Santolli começou em 2010. Desde então, foram mais de 15 anos de uma caminhada sólida, marcada por uma identidade sonora consistente, moldada principalmente pelas influências do House e Tech House.
Ao longo dessa jornada, o Pimp Chic! passou por palcos consagrados dentro e fora do Brasil, com destaque para o ADE – Amsterdam Dance Event (Holanda), Studio 338 (Londres), além de festivais emblemáticos como XXXperience, Universo Paralello, Tribaltech e o lendário club Green Valley.
Nos últimos quatro anos, o duo viveu uma verdadeira virada de chave: mergulhou de cabeça na produção musical e colheu os frutos desse amadurecimento. O melhor exemplo desse salto é o hit “Stick Up”, lançado em 2021 — um Tech House envolvente que mistura vocais em japonês e inglês com uma batida latina facilmente contagiante.
A receita deu certo: são mais de 17 milhões de plays no Spotify. Além disso, o duo tem contado com o suporte de nomes como Jamie Jones, Franky Rizardo, Delaswing, Sirus Hood e Manda Moor. Um reflexo direto de uma identidade musical cada vez mais global.
Mas o Pimp Chic! sempre soube ir além da superficialidade sem deixar de lado sua identidade. Um bom exemplo disso é “The Time”, lançada em 2020 em parceria com P.A.D.D, uma track com vibez de festival, cheia de energia, que mistura elementos de Deep e Bass House sem perder a pegada do duo. É o tipo de som que mostra como grandes artistas conseguem transitar por diferentes sonoridades dentro de um gênero tão plural quanto a música eletrônica, mantendo firme a essência que os define.
Recentemente, o duo trouxe mais um chiclete. A faixa “Bring Back” realmente resgata a identidade presente em hits como “Stick-Up” e “Give It” com um vocal dançante e uma atmosfera envolvente. A track está entre as 10 mais ouvidas do Pimp Chic! atualmente e já figurou em playlists editoriais do Spotify como a House Brasil.
Atualmente, o Pimp Chic! comemora 15 anos de carreira com um projeto especial: o lançamento do álbum “All The World”, que reúne 15 faixas inéditas e celebra toda a trajetória construída até aqui. Já foram lançadas músicas como “Elloit”, “Lines”, “1997” e a própria “All The World”, que evidenciam a versatilidade do duo ao transitar com naturalidade entre House, Tech House, Techno e Indie Dance. Um trabalho que reflete a bagagem musical do projeto e sua capacidade de evoluir sem se distanciar de suas raízes.
Mas o que chama atenção na história do Pimp Chic! não é só a longevidade ou os números expressivos de uma conquista merecida, mas a forma como o duo construiu esse caminho com constância. Edu Lima e Maykon Santolli souberam dialogar com suas diferentes fases e também as transformações da cena, uma combinação de identidade e timing que mantém o projeto relevante até hoje, mesmo depois de mais de uma década nos palcos.
Siga o Pimp Chic! no Instagram para acompanhar as próximas novidades
