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Drumcapelli dá um novo passo na carreira e lança a sua própria gravadora, um espaço para se expressar com total liberdade artística

Quando Solomun tocou “Fight Gordon” na Pacha Ibiza em setembro de 2024, Wellington, o Drumcapelli, estava em casa, em Goiás, acompanhando tudo pelas redes sociais. Era mais um marco importante para quem começou a produzir música eletrônica há apenas três anos — e um momento de reflexão sobre os rumos da própria carreira. 

Essa faixa em específico nunca chegou a ser lançada oficialmente, e isso provavelmente teve um peso na decisão que ele tomaria alguns meses depois: criar a sua própria gravadora, a Drums Room Records. Assim como muitos produtores da cena, Drumcapelli começava a sentir a necessidade de ter um espaço próprio para dar vazão às suas ideias e controlar o rumo da sua música.

Antes disso, já tinha alcançado conquistas importantes: além do suporte de nomes como Mochakk, Gordo, Sirus Hood e Manda Moor, produziu várias faixas que circularam bem na cena, participou de um EP de edits pela Mood Child, selo de Manda Moor, e ainda realizou o sonho de tocar no Club Vibe em junho. Mesmo assim, havia algo que ainda o incomodava.

O selo representa, pra mim, o melhor lado do Drum (e do Wellington também). É o ponto de equilíbrio entre quem eu sou como pessoa e como artista”, explica o produtor sobre a Drum Room Records.

Para ele, ter a própria label significou, literalmente, poder respirar melhor criativamente. 

Quando finalmente saiu do papel, senti uma liberdade imensa. Foi como respirar fundo e pensar: agora eu tenho um espaço onde posso ser eu mesmo”, compartilhou nas redes sociais. 

Essa liberdade fica evidente já nos primeiros lançamentos do selo. “First Time”, que estreou a Drum Room em 1º de agosto, carrega uma sonoridade que mistura House, Minimal e Techno de forma orgânica, sem se preocupar em se encaixar em categorias muito específicas.

Três semanas depois, “Flex” confirmou que o selo não seguiria uma fórmula engessada, explorando territórios sonoros diferentes dentro do universo que Drumcapelli vem construindo desde 2021. 

O terceiro lançamento, “Deeper”, chegou no último dia 12 de setembro reforçando ainda mais esse território de exploração do artista. 

Esse selo é meu laboratório. Um lugar de expressão real, onde a House Music e o Techno se encontram com a minha identidade e meu propósito. Cada lançamento é um manifesto: crie suas músicas com verdade, sem fórmulas, sem pressa, crie com impacto. É sobre dar espaço às minhas maiores ideias, do jeito mais autêntico possível.” define o produtor. 

Em um dos posts, Drumcapelli também usou a frase “Reduce, Reuse and Recycle”, não no sentido ambiental, claro, mas sim no de reaproveitar elementos sonoros, reduzir excessos na produção e reciclar influências de forma criativa. 

O bom momento de carreira também está acompanhando da sua nova representação artística, pela ANOTHER CREATION, que tem progressivamente expandido seu trabalho na cena brasileira e internacional e, claro, conectado isso aos seus artistas.

Para mim, tem sido como viver um verdadeiro sonho. A agência tem me ajudado a construir uma identidade artística mais sólida, tem dado suporte nos lançamentos internacionais e, acima de tudo, estou num lugar que me identifico”, comenta.

Os próximos passos do artista estão bastante direcionados para a Drum Room, que pretende apresentar várias faixas exclusivas e manter uma constância cada vez maior nesses lançamentos, sem que seja necessário explicar como suas músicas vão “performar” no mercado.

Continue acompanhando o selo e o artista pelo Instagram.