Foto via Untold Festival

Alok sobre identidade sonora e shows no Brasil: “Aqui é diferente. Eu quero fazer as pessoas saírem mais felizes do que quando entraram na festa”

O DJ e produtor Alok anunciou na tarde desta quinta-feira (6), sua nova música de trabalho, “All By Myself”, ao lado da cantora Ellie Goulding e do DJ Sigala.

Em coletiva de imprensa realizada no Twitter, Alok atendeu a reportagem da Eletro Vibez e falou sobre o momento vivido, já que recém passou por uma intensa residência europeia e agora retorna ao seu país tendo a missão de adaptar seus sets aos diversos locais por onde tem passado:

Meu show no Brasil é diferente do que eu toco lá (na Europa), muito por uma questão de “me adaptar onde estou”. O set que eu faço na Europa é diferente do set que faço na Ásia, que é diferente do set que faço nos Estados Unidos e também no Brasil. Em eventos muito mais abrangentes, eventos sertanejo e pop, nos quais, geralmente, estão tocando outros sons, como por exemplo: Anitta, Wesley Safadão, Gusttavo Lima, Jorge e Mateus, Matuê, Thiaguinho e Iza.

Alok lembrou que a diferença de tocar em praças que têm predominância dos fãs de música eletrônica e outros eventos de maior diversidade.

Quando vou fazer meus shows autorais no Brasil, abrange também o público maior do segmento eletrônico. Esse é um desafio que eu tenho, que se eu fizer um set igual no Untold aqui no Brasil, para esse público maior, o mais pop, não irá funcionar tão bem, ele funciona melhor quando eu tô fazendo uma linguagem mais eletrônica, para um público que entende mais sobre a música eletrônica.

E teve spoiler exclusivo de Alok aos fãs. À Eletro Vibez, confirmou que trará seu novo palco e seu show para um evento especial na ARCA, em São Paulo:

Nesse meu show autoral que estou lançando este ano – eu nem sei se poderia falar – mas vou: nós iremos lançar esse ano e já tem uma data confirmada na Arca. Ali eu consigo controlar um pouco mais o ambiente criando uma narrativa certa para as pessoas que vão para o evento, entender que vai ser um evento onde o Alok vai ter uma versão dele mais eletrônica.

São algumas modulações que a gente faz, uma correções ali que muda bastante a dinâmica. Então, sim, no Brasil, as festas mais eletrônicas que eu toquei foram Greenvalley, Laroc e Universo Paralelo, ou seja, 3 vezes no ano, que toquei em eventos mais segmentados,

Por fim, o fenômeno nacional explicou que chegou a uma fase de carreira na qual o que realmente importa é fazer seu público feliz.

É aquela parada, eu, há muito tempo na minha vida, fazia aquilo que eu achava que era o melhor pra mim. Muito também com medo de julgamentos, eu falava assim: “Pô, esse é meu sonho, é o que eu vou fazer e aceitem, sabe? Depois de um tempo, fui mudando muito a minha vida, me transformando e obviamente o Alok de 5 anos atrás é muito diferente de hoje, graças a Deus, porque significa que eu tenho evoluído. E hoje sinto que o meu papel é muito essa questão de servir o público, deixar eles felizes, levantar o astral para que eles entrem e saiam mais felizes do que quando entraram na festa.