Lançada a pouco mais de um ano, a Blackartel já é sinônimo de muita track vibez, e nós conversamos com Douglas Assis, um dos fundadores da gravadora, para entender mais sobre ela. Leia a entrevista, conheça mais sobre a sua história e confira algumas dicas infalíveis para ter sucesso ao enviar uma demo!
Quem fundou a gravadora? Quando ela foi inaugurada? O que os inspirou a criá-la?
Blackartel: Com o objetivo de unir experiências entre os DJs e produtores Victor Lou, Visage Music, Alfrexx e Douglas Assis, a Blackartel Records chegou ao mercado com a proposta de apresentar os produtores mais promissores.
“Recebemos muitas demos de produtores que infelizmente não estão recebendo o devido reconhecimento, então o trabalho conjunto dos criadores fornecerá isso”, diz Alfrexx.
A fundação da gravadora é recente (08/02/2019), no entanto a ideia foi adotada meses antes. Naquela época, em meados de 2018, a gravadora reuniu 6 profissionais do mercado para realizar o trabalho interno e, assim, iniciar o atendimento às demandas de nomes já estabelecidos, além de concluir a missão de revelar novos talentos.
Onde está localizada a gravadora? O que vocês têm feito para fomentar a produção musical e artistas dessa região?
Blackartel: Podemos dizer que a gravadora tem como matriz a cidade de Goiânia, visto que três dos quatro sócios residem próximo à Capital. Sobre a nossa contribuição com a cena local, conclui-se que estamos realizando e cumprindo o trabalho prometido desde a nossa fundação: dar reconhecimento a novos artistas.
A eficácia do trabalho pôde ser notada ao longo do tempo, pois houve um aumento significativo no envio de demos, além da notoriedade que a Blackartel Records adquiriu no meio do mercado da música eletrônica. Portanto, fomentamos a produção local e nacional e estimulamos os novos produtores a elevarem os seus níveis de conhecimento na produção musical.
Vocês têm artistas-chave que gostariam de indicar para a galera acompanhar os próximos lançamentos?
Blackartel: A Blackartel possui 15 catálogos até hoje e inúmeros artistas já lançaram conosco – somado, é claro, com V.A. Seguindo a linha de raciocínio de apoiar os novos produtores talentosos, acreditamos que classificá-los seria injusto e, sendo assim, podemos indicar todos os nossos lançamentos até aqui. Todavia, criamos recentemente uma playlist especialmente para promovê-los.
Como é o composta a equipe de vocês?
Blackartel: Temos uma equipe com poucos membros, mas que juntos unem forças. Alfrexx (sócio, A&R e financeiro), Victor Lou (sócio, A&R), Visage Music (sócio, A&R), Douglas Assis (sócio, brand manager e marketing), e temos dois colaboradores muito importantes: Flux Zone (mix/master) e Henrique Ricardi (motion designer).
Existe um som/subvertente ou uma ideologia comum que une seus lançamentos?
Blackartel: Tudo está atrelado a nossa história. Não temos um gênero, o termo desande se popularizou em torno do nosso som, mas o que fizemos desde o princípio foi trocar experiências com a pista, e assim as coisas foram acontecendo. Então basicamente não importa o gênero. Se a música transmite uma sensação boa para a pista, vamos fazer o nosso melhor para que ela seja ouvida.
Qual é o conselho que vocês têm pra dar pra quem quer enviar uma demo para vocês?
Blackartel: Estamos recebendo muitas demos e ficamos felizes por isso, o maior desejo da nossa equipe é encontrar mais talentos para ingressar no time. Uma dica que pode ser interessante para o produtor que está começando é: quando terminar uma faixa, separe alguns dias para se dedicar a outros projetos e volte a escutar aquela faixa para possíveis ajustes, uma mensagem simples e fluida vai agradar a todos. Esteja certo de que, ao enviar sua música, nós vamos ouvir, a não ser que o link esteja quebrado.
O nosso retorno será feito caso tivermos aprovação de toda a equipe. Nós discutimos sobre as faixas em potencial e como podemos promovê-las da melhor maneira, temos um longo processo para chegarmos a um lançamento e cada um é muito especial para nós, isso requer tempo. Não se preocupe com gênero nem com a famosa “cara da label”, o que queremos é boa música: transmita da maneira mais clara possível suas intenções na música e tudo vai fluir. Evite buscar o timbre daquele artista que todos já conhecem.
O mais importante é entregar o seu melhor na música, a sua verdade, e buscar sempre evoluir. Nós apreciamos originalidade e sabemos que com determinação pode-se alcançar qualquer objetivo.
Deixe algumas dicas do que um artista não deve fazer na hora de abordar uma gravadora:
Blackartel: Acreditamos que o ponto crucial é não ser insolente. Seja educado e comunicativo na hora de apresentar sua obra, pois é ela que irá ditar o seu destino.
Curtiu conhecer mais sobre a história e as dicas da Blackartel Records? Quer ter a chance de lançar por lá? Então siga as dicas dadas aqui na entrevista e envie a sua demo para demos@blackartelrec.com ou acesse aqui.
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Revisão por Hector Lopez