Se por um lado alguns tentam separar o que é mainstream do que é underground na música eletrônica, o D-Edge vai na contramão dessa richa buscando justamente aproximar estes dois públicos. A novidade é a sua festa B SIDE, que já teve uma primeira edição em junho e agora recebe a segunda noite no próximo dia 24 de agosto, quinta-feira, na Moving, trazendo Bruno Be, Groove Delight e Sheldon. Ficou curioso? A gente conta mais abaixo.
Prevista para acontecer a cada dois meses, a proposta da B SIDE é trazer artistas que são conhecidos por um som mainstream para apresentarem um set diferente do tradicional, tocando músicas que se aproximam mais do lado underground, uma oportunidade para apresentarem algo bem diferente do que o público está acostumado a ouvir.
Por que essa edição promete ser tão especial?
Caso você não esteja tão bem ambientado, vamos te dar uma forcinha.
Bruno Be
Com uma jornada musical iniciada em 2004, os quase 20 anos de trajetória de Bruno Be foram trilhados exitosamente para consagrá-lo hoje como um sólido nome da cena eletrônica nacional. Conhecido pela atmosfera sedutora, o artista é criador do estilo “Deep Sexual”, nomeado carinhosamente assim pelos seus fãs. Quando se trata de gigs, ele já estampou o posto de headliner em grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza, Green Valley e Laroc.
Como produtor, Bruno Be lançou uma série de hits que se tornaram verdadeiros hinos da música eletrônica brasileira, incluindo “Say My Name”, “Osama”, “Terrified”, “Sleepwalking”, “Soldiers”, “Friday Night” e “Human”. Além de suas produções solo, ele colaborou com outros grandes nomes, como Vintage Culture, DubDogz, Fancy Inc, Ownboss e KVSH, e também produziu remixes para artistas internacionais, como Martin Garrix em “Summer Days”.
Com esse repertório, o artista chega a incrível marca de aproximadamente 1 milhão de streams mensais do Spotify – um feito e tanto.
Ainda assim, o que ele apresentará nesta edição da B SIDE, então, é um mistério, mas nós estaremos lá para ver de perto.
Groove Delight
Outro nome que também promete muitas surpresas. Na ativa desde 2009, ela ficou conhecida na cena por sua personalidade forte e marcante transferida para suas músicas e sets, o que a levou para os principais stages do Brasil, incluindo Lollapalooza, Rock In Rio, XXXperience, Só Track Boa, EDC Brasil e Ultra Brasil mais recentemente.
Sua mistura criativa de Tech House com nuances psicodélicas aliando batidas sempre potentes, a exemplo de “Peter Pan” e “Interestelar”, lhe fizeram alcançar uma posição de destaque e ajudaram a torná-la uma grande referência no Brasil, inspirando principalmente outras mulheres na carreira. Em suas referências, ela já citou nomes como Skrillex, Eric Prydz e Maceo Plex, o que será que vem por aí no D-Edge, então?
Sheldon
Entre os três, ele é o que mais está acostumado a tocar no D-Edge. São 17 anos de carreira e uma identidade que flutua entre a Disco Music e o Tech House, sempre prezando por sets enérgicos e alegres. Ele já teve a oportunidade de fazer b2bs no club com Mochakk, Meca e outras estrelas da cena nacional, ou seja, está bem acostumado a tocar ao lado dos melhores DJs.
Para os que estão acostumados a vê-lo em ação na caixa preta de som e luz, é melhor ir com a cabeça bem aberta, porque vem coisa diferente por aí!
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