Bruno Furlan já é um nome conhecido pra muita gente, mas ano após ano ele se supera artisticamente e não é errado dizer que 2025 foi um dos períodos mais produtivos de toda sua carreira.
Com lançamentos consistentes em labels de prestígio e uma agenda internacional que o levou a diversos continentes, Furlan encerra o ciclo com chave de ouro, entregando um remix para Coppola pela Black Book Records e já anunciando uma forte sequência de releases para 2026, solidificando sua posição como um dos nomes mais influentes da cena atual do tech house.
A Black Book Records, selo fundado por Chris Lake e conhecido por seu fortíssimo catálogo, não é um terreno novo para o brasileiro. Ele já havia marcado presença em 2022 com o remix de “Tunnel Vision“, do Mr. Diamond, e lançado em seguida seu EP NY to LA. Agora, ele retorna para remixar Coppola em “Scientists of Sound”, um lançamento que se tornou, por um feliz acaso, uma vitrine do talento brasileiro.
No remix, a energia ganha uma dimensão particular pelas suas mãos. Bruno Furlan aposta numa vibe mais quente, colocando texturas orgânicas e percussão brincalhonas no seu melhor estilo, injetando um toque brasileiro peculiar que é impossível de resistir. Shakers e congas se juntam com synths com timbres mais quentes e melódicos, elevando o groove da faixa para um patamar de pura euforia na pista de dança.
O remix pela Black Book é a cereja do bolo de um ano notável para Furlan. Em fevereiro, iniciou com o EP “Go Down” pela Elrow Music, label referência no circuito global de festas de Tech House. Seguiram-se “Keep On Jumpin‘” pela Golden Recordings, de Claptone, “Funkatron” pela Repopulate Mars, de Lee Foss, e “Togge” pela lendária Nervous Records, mostrando sua capacidade de transitar entre diferentes vertentes do house.
Em novembro, ele retornou à sua “casa” na DIRTYBIRD com o EP “Meet Me”, reforçando sua conexão com o selo, conhecido por seu som peculiar, bass-driven e com forte identidade. Essa diversidade de selos e estilos sublinha a amplitude de seu talento, a consistência e a alta qualidade de sua produção, que se adapta e se destaca em diferentes nichos do mercado.
Mas a trajetória de Bruno Furlan não se resume apenas a produções de estúdio. Sua presença nos decks é igualmente impressionante. Neste ano ele passou pela maioria dos estados do Brasil e teve gigs em países como Bolívia, Espanha, Tailândia e até Mianmar, além dos Estados Unidos, onde é particularmente muito requisitado, mostrando que segue crescendo e, naturalmente, conquistando uma base de fãs cada vez mais leal.
E a perspectiva para 2026 já chega com a mesma imponência. Bruno Furlan tem confirmados lançamentos em selos de peso como Toolroom Trax para janeiro – sub-selo da renomada Toolroom, focado em tech house mais direto e funcional para a pista –, Desolat em fevereiro (prestigiado selo de Loco Dice) e Hellbent em março (selo crescente de Cloonee).
Os trabalhos reforçam a fase ascendente do artista, que, com uma longa e consolidada carreira, continua a empilhar conquistas e a se reinventar, mantendo sua relevância e influência no cenário global.
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