Caos Club, a casa do Underground em Campinas

Uma das cabeças pensantes por trás do projeto Open Air Groove Nation, junto com Alex S., em 1999, Eli Iwasa é uma das figurinhas caricatas da cena Brasileira Underground, e a mente, espírito e energia por trás da Caos Club, em Campinas, SP.

Eli, atualmente à frente do Club 88 e Caos Club, contribuiu muito com seu trabalho dentro e fora dos palcos para que as pistas brasileiras se tornassem um lugar onde artistas do mundo todo querem estar. Inspirada por DJs como DJ Mau Mau e pelo francês Laurent Garnier, ela fala com orgulho o quanto cada um lhe inspirou, e o quanto de bagagem pôde adquirir em cada apresentação que esteve presente.

Em 2003 foi uma das selecionadas para participar da Red Bull Music Academy, na Cidade do Cabo. Ano após ano ela foi aprimorando suas habilidades, tanto em técnica quanto em repertório, e assim construiu uma carreira consolidada, passando pelos principais clubes do mundo, e conquistando cada lugar com sua energia pura e propondo vibez inesquecíveis.

Campinas ficou pequena para tanto ‘’undergroundzero’’. Eli Iwasa e seus sócios Rodolfo Salin, Antonio Carlos Diaz, Juka Pinsetta e João Mota, também responsáveis pelo Club 88, um dos palcos do Underground em Campinas, idealizaram a criação de um club em um antigo prédio de siderúrgica, o Caos Club.

‘’Antes de tudo, vem o Caos.’’

Projeto para receber grandes nomes, como em sua estréia com Carl Craig, no dia 22 de Dezembro de 2017, escolhido pessoalmente pela cabeça do projeto, Eli Iwasa.

Ao contrário do comum e ‘’padrão’’, o DJ não fica a metros de distância, mas sim ali, bem pertinho, tendo aquela boa troca de energias, tendo aquela imersão, e passando o ar de intimista, independente do local.

O Caos Club é aquele lugar pra você ir e chamar de casa, sentir cada energia, viver cada momento como se fosse único, sentir cada vibração que a música nos transmite, se renovar, porque ‘’Caos é o começo de tudo, de um novo universo, de nossa realidade.’’

‘’Um retorno às nossas origens, ao essencial, despido do que é excesso, ressignificando um espaço urbano para criar uma intensa experiência de imersão, de total entrega ao que é primordial: a música.‘’

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Por Yan Campioti