Mac Ferry é o nome por trás do projeto Duodisco, que, com mais de 20 anos de história, conquistou uma bagagem musical impecável, esteve presente nos melhores clubes do país, além de diversas turnês internacionais.
Conversamos com o artista sobre sua história, sua vivência na cena e experiências da última passagem pela Argentina. Confira!
Conte pra gente como começou sua jornada, desde quando trabalha com música? Por que começou? Qual o caminho para chegar até aqui?
Duodisco: Eu comecei a minha jornada com a música aos 12 anos de idade quando fiz teste para tocar em bandas. Então eu queria viver disso desde cedo, toquei muito em banda forró, em banda de axé. Quando eu decidi viver da música eletrônica, fui morar no sul para fazer cursos e estudar. Para mim foi bem difícil no começo, mas deu tudo certo!
Graças a Deus estou há mais de 20 anos fazendo isso! Quando eu conheci a música eletrônica, me apaixonei pelo gênero. Ela transformou a minha vida! Para chegar até aqui foi uma longa história, sempre com muito trabalho, humildade, transparência e seriedade sem nunca menosprezar os outros e fazendo sempre o melhor que pude.
Qual track você destacaria como marcante na história? Conte o porquê.
Duodisco: Acho que a track que realmente projetou o Duodisco no mercado, com certeza foi a “Homeless”, que é um remake de “Gypsy Woman” do Crystal Waters. Essa música foi tocada por grandes artistas e realmente ficou bem em evidência durante o lançamento dela em 2015, eu recebi vários vídeos dela sendo tocada nas pistas, a minha versão caiu no gosto da galera!
Quais as influências de alguém tão experiente como você? Como é seu background criativo?
Duodisco: Por incrível que pareça, a minha maior influência com certeza sou eu mesmo. Busco não fazer música parecida com a de alguém, faço o que vem na minha cabeça, o som do jeito que eu quero, do jeito que eu gosto.
Então eu tenho pouquíssimas referências, mas agradeço muito ao MauMau que foi um dos artistas que eu conheci logo em meu primeiro contato com a música eletrônica. E depois quando eu conheci o Fabrício Peçanha. Esses com certeza são duas referências que fazem parte da minha vida, até porque hoje em dia somos amigos e nos damos super bem!
Como explicar o Duodisco pra quem nunca te ouviu? Como você quer ser visto?
Duodisco: Essa pergunta me deixou bem curioso, eu também queria saber e ouvir das pessoas que nunca me ouviram, o que acharam do meu show! Eu sempre preparo na hora meus sets, nunca levo nada pronto. Sempre foi assim, gosto de surpreender, tocar muitos clássicos ou versões minhas ou de outros artistas.
Eu quero ser visto apenas como o cara que leva felicidade para as pessoas e o que faz aquele momento, aquela noite, ser inesquecível. É isso que eu faço durante todo o tempo, e é o que eu aprendo a fazer a cada dia.
Comente sobre a sua ligação com a Argentina:
Duodisco: Em 2021 realizei minha segunda turnê pela Argentina. O pessoal sempre me acolhe bem e eu fico impressionado com o que eu conquistei lá.
Além do mais, uma coisa que aprendi por lá, é que eles não gostam de apresentações curtas, gostam que o artista crie uma história em seus sets e eu adoro trabalhar desse jeito. Então são sets de 4 ou 5 horas geralmente, e isso é fantástico.
A Argentina tem um público muito foda, tanto na energia, quanto na parte de valorizar o artista, de saber que aquele cara está fazendo o seu máximo para surpreender. Eu viveria ali com certeza!
Inclusive, na última vez que eu toquei na Argentina agora foi uma energia tão boa, tão grande, que na última música eu soltei um clássico, a “Keep Control”, do SONO, e a galera pirou, gritou… e ao ver as pessoas se emocionando, eu desci do palco e me joguei no meio da galera. Foi incrível!
Nos conte sobre seus próximos trabalhos:
Duodisco: Têm lançamentos pela UP Club Record, Erase, que é uma gravadora que eu sempre quis lançar, tenho um EP também pela LouLou Records… As coisas estão fluindo bem, tem collabs bem interessantes para serem finalizadas, então 2022 vem com tudo!
