Assim como em seu nome artístico, Quest provoca reflexão através de sua música, e em seu novo lançamento “Mother’s Daughter” não seria diferente. A música é pautada num tema delicado e importante do qual Giovanni Sales pretende abordar em seu projeto. Vem que a gente te conta mais sobre isso!
O gosto pela música eletrônica começou a se intensificar na vida de Giovanni, que dá vida ao projeto Quest, através dos grandes eventos que frequentava em Belo Horizonte. Em experiências marcantes ao ver DJs como Steve Aoki, Vintage Culture e KVSH, Quest começou a sentir que aquele era o lugar onde ele queria estar.
Ao conhecer músicas carregadas de história e narrativa, Quest percebeu que poderia não somente fazer música, mas sim entrar e somar na cena dando voz e visibilidade para aqueles que precisam, momento do qual foi fortemente influenciado por Tim Bergling, nosso saudoso Avicii.
Então, Quest decidiu se especializar na música eletrônica, fosse na discotecagem, ou na produção, mergulhando de cabeça na Dhauz, escola onde teve professores com nomes influentes, como Dirtyloud, Mayrink, Guido e posteriormente na produção musical com Zahar.
Esse foi o pontapé para Quest se aperfeiçoar, chegando ao momento que tanto esperou: O de poder comunicar sua verdade, e tocar o ouvinte através de importantes reflexões. Com a temática do empoderamento feminino e da conscientização acerca da violência cometida contra as mulheres, “Mother’s Daughter” é uma música que abre caminho para um projeto pautado em temáticas ativistas.
Ao presenciar atos de violência contra mulheres muito próximas a ele, e sentir-se de mãos atadas e incapaz de influenciar, Quest decidiu transbordar em sua música a voz que gostaria de ter tido nessa época e nesses momentos.
Eu venho através do meu projeto, através de cada lançamento levantar uma voz, que eu queria ter tido no passado.Nesse lançamento, o tópico principal é o empoderamento feminino, enaltecendo todos os tipos de corpos de diversas mulheres e exaltando sua liberdade.”
A música traz Bass House, Tech House e Psy Trance como referências, com uma sonoridade rápida, forte, e que ainda sim conta uma história com início, meio e fim. Com essa sonoridade, Quest achou a medida perfeita para comunicar ao público seu repúdio contra as situações revoltantes de violência e abuso contra as mulheres.
A identidade visual da capa do projeto é pautada na comunicação urbanista, onde coloquei um manequim pintado com frases de protesto: I AM FREE, MY BODY MY RULES, I’M NOT AN OBJECT”
Se há uma coisa que você pode ter certeza, é de que não para por aí. Pra ficar de olho nessa e outras novidades do artista, o acompanhe nas redes sociais. Aproveite e também reaja aqui embaixo ao que você sentiu lendo essa matéria e ouvindo a nova música de Quest.