A mistura é das melhores receitas para que algo aconteça em um nível mais agradável que o comum. Os padrões perdem sentido, e isso é ótimo, quando rola aquela mescla de estilos entre pessoas, lugares, músicas, estilos e vibez. E é nesse universo da miscigenação cultural que o Creamfields chega mais um ano como um dos festivais que mais que gera encantamento e desejo mundo afora. Line-up abarrotado de grandes atrações e um local de fascinar até gente desconfiada, o evento é coqueluche no mundo da música eletrônica. E é aí que eu te pergunto: você conhece esse rolê?
A gente explica pra você. Em 1998, o club Cream, lá de Liverpool, na Inglaterra, promoveu na cidade dos Beatles um evento maior do que a estrutura deles era capaz de suportar. Foi o primeiro ensaio de um festival poderoso que viria a surgir. Esse modelo foi ganhando força em uma cidade que se habituou a ouvir o classic Rock dos anos 80 e 90. Pouco a pouco, a cena de música eletrônica foi saindo da sombra e ganhando tamanho. Na segunda década, em Daresbury, cidade próxima à Londres, o Creamfields já era a vertente forte de um megafestival, mas ainda com as raízes europeias de sua idealização.
Inovador desde sempre, foi o primeiro grande festival a colocar apresentações ao vivo dos DJs que eram vistos, e isso era triste, como gravações, como mecânicos da música. Barreiras sendo quebradas, o impacto do evento já era grande demais para seguir apenas na Inglaterra e foi em 2002 que começou a rodar o mundo espalhando o evangelho da música por países como Estados Unidos, Espanha, Japão, Grécia, República Tcheca, Polônia e Portugal, Irlanda, Turquia, México, Chile, Malta, Argentina, Chile, Romênia e Peru. E o Brasil não ficou de fora.
Lá em 2004, rolou Creamfields no Brasil. De Curitiba ao Rio e passando duas vezes por BH, o festival garantiu bons números por aqui, mas a descontinuidade acabou rolando depois dessas edições. O maior e mais importante palco dessa potência mundial segue sendo no Reino Unido e a edição de 2019 já bate na nossa porta com credenciais poderosíssimas. A Eletro Vibez conhece a fundo como esse rolê acontece e quem conta da experiência é nossa fundadora Lorena Sá, que adora o festival:
“Nosso festival favorito. Somos bem recebidos pelas pessoas e pelos profissionais. O line-up é mais underground e focado em bons sons e ótimos shows exclusivos, como Eric Prydz e Deadmau5. E ter Swedish House Mafia e Calvin Harris são cuidados que fazem muita diferença na hora de construir o evento com exclusividade. A experiência dos shows é básica, mas cumpre o papel, mas o ambiente tem todo o encanto.
A pré-party, com três palcos, são todos com DJs tocando para as pessoas ouvirem com fone para não incomodar a vizinhança. É um evento muito cultural. Para se ter ideia, no domingo, às 17h, o festival para o som, para não incomodar a realização da missa na cidade. São experiências que vão além da música e do comercial”.
Estamos agora há menos de 90 dias de uma nova experiência no Creamfields. E aí, ficou afim de ir? Assistir o retorno do SHM, ver Calvin Harris? Então não perde mais tempo e cola lá aqui no site oficial para conhecer todas as atrações, e quem sabe, não ir fazer vibez com a gente para ganhar memórias que serão pra sempre. Nunca é demais fazer vibez pelo mundo, ainda mais com a nossa indicação e selo de qualidade!