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É Grave: Gravadora brasileira no #RadarVibez!

Já parou para pensar como funciona uma gravadora? E o que motivou ela a ser criada? Essas e outras perguntas, vamos esclarecer nesta nova série de matérias com direito a entrevista com os fundadores das gravadoras de maior destaque da cena eletrônica brasileira.

Para começar essa edição do #RadarVibez, falamos com Rafael Pessanha, sócio fundador da “É Grave”, também conhecida como portal “Problema É Grave”, que se consolidou como gravadora referência de muita música cheia de vibez no Brasil. Leia a entrevista, conheça mais sobre a label e confira algumas dicas infalíveis para ter sucesso ao enviar uma demo!

Quem fundou a gravadora? Quando ela foi inaugurada? O que os inspirou a criá-la?

É Grave: A princípio, o “é GRAVE” não era uma gravadora e sim um canal. Tudo começou quando um dos nossos sócios e fundador, Rafael Pessanha, quando tinha apenas 16 anos, decidiu criar um canal com o intuito de compartilhar música e dar suporte aos artistas, isso ocorreu em meados de 2017. Com o passar do tempo a missão mudou, valores mudaram, a proposta como um todo mudou. Hoje sim podemos dizer que somos uma gravadora.

Onde está localizada a gravadora? O que vocês têm feito para fomentar a produção musical e artistas dessa região?

É Grave: Residimos em duas cidades diferentes, Rafael Pessanha e Lucas Pessanha no interior do Rio de Janeiro e Victor Fontes em São Paulo, onde temos um escritório. 

Os primeiros suportes e lançamentos que o Grave disponibilizou no Youtube contava com artistas do interior do Rio, como Slow Sense e Chemical Disco. Em São Paulo tivemos como principais parceiros o Zucchi e o Cool Keedz. Mas nunca pensamos em desenvolver algo relacionado à Gravadora para as regiões onde os sócios estão, apenas aconteceu nesses casos. Hoje temos lançado muitas músicas do Deadline, também de São Paulo. 

Já a marca como um todo teve colaborações importantes em São Paulo, fizemos uma festa na Pucci de Riviera (Litoral Paulista) que trouxe para a cidade pela primeira vez o duo Almanac e também contou com Zucchi, Cool Keedz, Guitti e Voltech. Duas edições do Quintal do Grave que contaram com Breaking Beattz, Mochakk, Almanac, Gabriel Boni, Visage, Zucchi, Zerb, DGroov, Cool Keedz e Santti. 

Também estamos executando uma ideia antiga que ganhou uma nova roupagem. Sempre foi desejo nosso criar um festival e ter milhares de pessoas tendo uma experiência que nós gostaríamos de ter em uma festa. Isso é um processo. E pelo cenário que estamos vivendo hoje, tivemos (todos nós e vocês também) que recriar nossos planos, nossos sonhos. 

Daí surgiu o “Festival do É Grave”. Vamos fomentar o cenário musical no Rio de Janeiro, em São Paulo e também em BH, com o objetivo de arrecadar fundos para o Fome de Música. Serão mais três datas além do piloto gravado no início do mês (09/05) e em breve soltaremos o line da próxima transmissão, fique de olho em nossas redes para saber da data e das novidades. 

Vocês possuem artistas-chave que gostariam de indicar para a galera acompanhar os próximos lançamentos?

É Grave: Deadline é um cara que vale a pena acompanhar. Nuzb também tem uma visão musical muito diferente. Daft Hill é um cara a se prestar atenção também. 

Mas esse período de pandemia tem revelado muitos talentos e dado a nós a calma e oportunidade de conhecer melhor artisticamente a galera que tá fazendo Live. 

Como é o composta a equipe de vocês?

É Grave: Somos em 3, Rafael Pessanha – A&R e Fundador, Victor Fontes – Marketing e Novos Projetos e Lucas Pessanha – Administrador.

Existe um som/subvertente ou uma ideologia comum que unem seus lançamentos?

É Grave: Não estamos ligados a apenas uma vertente, pregamos a ideologia de música boa, de qualidade e que funciona para o ouvinte, óbvio que temos sim um limite em cima disso, sendo assim, estamos sempre a procura de músicas na linha do Low BPM.

Quais são as top 4 tracks lançadas por vocês?

É Grave: Nosso maior lançamento em números foi a “Take A Breath”, do LIVIT em parceria com o Wolsh e logo depois a “Free”, do Cool Keedz, Turkez e Marco.

Mas muitos outros lançamentos nossos alcançaram suportes importantes, não sei se conseguimos escolher apenas 4. Mas nas nossas playlists dá pra encontrar quase todas!

Qual é o conselho que vocês têm para dar a quem quer enviar uma demo para vocês?

É Grave:  As melhores maneiras e o que fazer na hora de enviar uma demo para gravadora aumentando suas chances de ser aceito, são:

  • Coloque o nome da Gravadora no E-mail, isso torna o material exclusivo.
  • Sempre encaminhe um link privado do soundcloud ou, se não conseguir, use um link de fácil acesso, como Dropbox.
  • Se sua música já teve suportes de artistas, é útil mencionar.

Deixem uma dica do que um artista não deve fazer na hora de abordar uma gravadora:

É Grave: 

  • Nunca envie sua música como link anexado, isso dificulta bastante ouvir a demo.
  • Nunca envie sua música inacabada e sem master, apenas quando a label pedir.
  • Nunca envie para mais de uma gravadora sua música, imagina que situação chata se duas labels que você admira queiram lançar sua música?
  • Nunca envie várias demos por semana, isso não soa profissional, espere um tempo e envie junto.

Curtiu conhecer mais sobre a história e as dicas da galera da É Grave? Quer ter a chance de lançar por lá? Então envie sua demo para Demos@oproblemaegrave.com.br!

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