ECulture, novo grupo de investimentos, busca projetos brasileiros em música eletrônica

Agregando soluções para preencher os gaps culturais nasce o ECulture, plataforma global de serviços integrados inovadores para o setor do entretenimento. Com amplo foco em música eletrônica, procura marcas, projetos e artistas em solo nacional para catapultar.

O mundo do entretenimento pede renovação para possíveis recomeços a nível mundial e a nível nacional, o recorte requer uma atenção ainda mais cautelosa — visto que, de acordo com os dados do Siga Brasil, a cultura perdeu metade de seu orçamento na última década.

Para que se efetive, são necessários investimentos, inovação e operadores que saibam o valor tanto para a qualidade de vida dos agentes criadores, quanto para os consumidores de cultura. 

Identificaremos projetos coerentes com a visão do grupo, reservando para eles os nossos recursos econômicos, com planos plurianuais internos”, anunciou o consultor financeiro Giovanni Bocchi, chefe da área de capital.

Na busca de um salto qualitativo, o entretenimento atravessa um processo constante de evolução, consolidando-se como um grande modelo de negócio, a partir do encontro com as competências e apoio das finanças.

Com sedes em Rimini, Berlim, Ibiza e Los Angeles atuando em sinergia nas áreas de patrimônio, comunicação, digital e artístico, o grupo busca iniciativas e propõe analisar novas marcas, projetos e startups artísticas para avaliar colaborações.

No Brasil, a médio e longo prazo, a colaboração e aquisição de marcas são os principais objetivos, visto que o mercado fervilha ano após ano, batendo recordes com o percentual de 37,1% no crescimento geral do streaming musical só em 2020, de acordo com o IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).

Mas além desse papel proativo no desenvolvimento, o ECulture também se coloca como um player ativo no mercado de entretenimento, trabalhando ao lado de grandes marcas e instituições para a concepção e produção de novos projetos de agregação física e multimídia (como canais de música, web rádios e gravadoras) a fim de atender às novas necessidades do setor de entretenimento global. Para tal, reuniu os mais importantes promotores das áreas de entretenimento e uma rede de empresas parceiras multissectoriais para a implementação de estratégias dirigidas ao público internacional.

Neste ano e meio em que tudo repentinamente parou, vi com clareza o que o entretenimento precisava: um novo sentido de responsabilidade para com a cultura, em nível global, através de todos meios de comunicação e contato entre as pessoas” enfatiza Fabrizio De Meis, Diretor de Entretenimento do Grupo e também criador do projeto. Anteriormente atuou como Diretor Artístico na Cocoricò, maior e mais famosa discoteca da Itália, fundada em 1989.

O QUE É O ECULTURE?

Sessenta anos após a revolução do rock, a música eletrônica uniu gerações de todas as origens, etnias e origens sociais, gerando por sua vez novas conexões e estímulos, em um círculo virtuoso em que “entretenimento” e “cultura” se espalham e crescem de mãos dadas.

O nascimento do ECulture representa o início de uma nova era. O setor de entretenimento segue precário e a emergência certamente não acabou, mas nota-se um reinício. Com a noção de que o próprio conceito de “entretenimento” deve ser evoluído, inovado e somado a diferentes saberes integrados e totalmente focados em um único objetivo, associando-os indissociavelmente ao mais amplo e vital senso de cultura, o projeto se consolida.

O grupo reuniu uma equipe de profissionais de longa data, prontos para estudar o futuro e trabalhar em sinergia em quatro áreas de atividade: patrimônio, comunicação, digital e artístico. O mundo do entretenimento vive uma constante mutabilidade, hibridizando cada vez mais a dinâmica social e a comunicacional. Experiências não mais começam e terminam dentro de seu perímetro de acontecimento físico, mas se estendem e reverberam digitalmente em todos os cantos do mundo, formando um novo agente portador de valores e conteúdos.

Bastam segundos para algo se tornar global imediatamente, mas nem sempre da forma certa. Com isso o entretenimento requer um novo sentido de responsabilidade para com a cultura gerada a nível global através de todos os meios de comunicação. Com o nascimento do Grupo Eculture e o investimento de recursos para restabelecimento de marcas importantes no setor ou até a criação de startups inovadoras, incluindo know-how convergente em sinergia para a busca do “novo entretenimento”, não se foge da realidade, mas a vive gerando patrimônio cultural.

Para isso, o grupo aborda todos os aspectos relacionados com a concepção, planejamento e implementação de projetos inovadores relacionados ao entretenimento, consolidando uma ferramenta de agregação e cultura humana: da participação direta de capital à arrecadação de fundos, da direção criativa ao planejamento de campanhas multimídia, da análise de big data para empresas e instituições ao growth hacking, da direção e gestão artística à realização completa de grandes eventos.