Quatro anos pode parecer muito para alguns, pouco para outros. A verdade é que cada um tem seu próprio tempo e se você está satisfeito(a) onde está hoje, é isso que importa no final.
Jessica Brankka, por exemplo, começou sua trajetória na música há apenas quatro anos e hoje já coleciona apresentações em todos os principais clubs do país, além de grandes festivais como Warung Day Festival, Ultra Brasil, Universo Paralello e Zamna, sem contar tours internacionais que passaram pelo Hi Ibiza e Cavo Paradiso.
E se esse começo já está sendo meteórico deste jeito, os próximos anos prometem ser ainda mais notáveis. Caminhando para seu quinto ano na carreira, Brankka tem consciência de onde quer chegar e do que deve fazer para isso: mostrar-se uma artista autêntica, que tem sua própria assinatura e total capacidade de ser headliner de qualquer evento dentro das suas características.
Nas próximas semanas, ela terá a oportunidade de “provar” mais uma vez o talento que carrega consigo em sua World Tour 2023, passando por lugares importantíssimos do circuito global, além de lançar dois EPs na sequência, um deles contando inclusive com remix de Vintage Culture. Falamos mais sobre esses pontos nesta entrevista exclusiva:
Olá, Jessica! Prazer em te receber aqui. Em menos de quatro anos você alcançou conquistas bem significativas como DJ e produtora. Você se sente realizada onde está hoje?
Jessica: Olá, pessoal! O prazer é meu 🙂 E sim, com certeza me sinto muito realizada. De estar onde eu estou hoje, de ter tocado onde eu toquei, ter conhecido os artistas que conheci e ter dividido o palco com artistas que eu sempre admirei. Isso é algo que jamais imaginei que pudesse fazer. Porém, acho que como todo artista a gente nunca está satisfeito. Estamos sempre buscando mais, e esse é o combustível que nos move, ser melhor a cada dia e buscar esse desenvolvimento.
Você vem de apresentações em grandes festivais como Warung Day Festival, Zamna e Ultra Brasil, e em breve embarca para tocar na Europa em uma nova tour internacional que passará por Ibiza e outros locais importantes. Existe uma preparação especial para eventos como esses?
Jessica: Eu considero todos os lugares em que toco, seja no Brasil ou lá fora, em festivais ou clubs, importantes. Então diria que a preparação é basicamente igual para todos. Busco entender um pouco mais a fundo o clube/evento, como o público responde, o line-up da data, a vibe dos outros artistas que compõem, enfim… Busco ao máximo ter todas as informações, para que eu sempre consiga entregar um set de acordo com a expectativa do público, pra galera curtir mesmo.
“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Você sente de alguma forma a responsabilidade de ser atualmente uma das principais mulheres que representam o Brasil pelo mundo na música eletrônica?
Jessica: Por si só já sou uma pessoa que me cobro demais. Desde o início sempre coloquei bastante peso nas minhas responsabilidades, e hoje com certeza esse peso é muito maior porque a minha representatividade também vem aumentando. Estou sempre querendo mostrar mais trabalho, chegar a lugares maiores. Não apenas como representante feminina, mas como representante brasileira. Levar ao mundo nossa bandeira e nossa música eletrônica.
Como produtora, você já lançou ao lado de Floyd Lavine e colaborou com Noemie no single “Too Many Roads”, que agora ganhará um EP de remixes contando inclusive com uma versão do Vintage Culture. Como foi a preparação deste trabalho?
Jessica: Sim, em breve teremos lançamento do EP Too Many Roads, com grandes artistas que eu admiro muito! Um deles é o Vintage Culture. Esse trabalho surgiu de forma muito natural, eu mandei pra ele a música quando tinha finalizado, ele gostou, se interessou e já começou a trabalhar nela. Em breve vocês vão poder conferir o resultado desse trabalho, que ficou incrível 🙂
Para finalizar, queremos saber sobre seu novo EP autoral, batizado de Musk, com lançamento para setembro. Nos conta como ele surgiu? Obrigado pelo papo!
Jessica: O Musk partiu de uma vontade que eu sempre tive desde o início da carreira, de fazer algo que pudesse ser bem autoral, com meu vocal, contando uma história que fosse minha, com algo que pudesse me fazer sentir 100% conectada e fizesse sentido pra minha vida. O Musk é exatamente isso. Queria algo também que saísse um pouco da caixa do que eu vinha fazendo, além disso que fosse divertido e conectasse um número maior de pessoas. Espero que vocês curtam o resultado. Obrigada, pessoal!