Faixa a faixa, saiba mais sobre “Ritual”, terceiro álbum de estúdio de Ratier

Lançado por Ratier em 22 de dezembro, pela D-EDGE Records, o álbum “Ritual” traz 12 faixas que apresentam um equilíbrio entre o orgânico e o sintético, a pista e contemplação, a luz e a sombra, a house e o techno. Ouça aqui.

Inspirado por viagens realizadas pelo DJ, produtor e empresário pela Amazônia e pela África, o LP traz uma estética afrofuturista, que condensa vertentes como tech house, soulful house, afro house, organic house e techno.

Além disso, “Ritual” também é o nome do novo palco principal do Surreal Park, empreendimento de Ratier que fica em Camboriú/SC. A área foi inaugurada em 09 de dezembro, trazendo Carl Cox como uma das principais atrações — sonho antigo do DJ e empresário brasileiro.

Com capacidade para oito mil pessoas, o palco Ritual, assim como o álbum, se propõe a combinar elementos orgânicos e étnicos à música eletrônica, conectado com a natureza através de elementos sustentáveis como o bambu e a madeira. O projeto leva a assinatura de Muti Randolph, Rodrigo Pitta e da Surya Design.

Abaixo, falamos um pouco sobre cada faixa de “Ritual”.

“Aura”

Chops vocais se fundem a batidas tribais e elementos africanos, em um tech house contagiante e orgânico.

“Mantra”

Com a colaboração da inconfundível flauta de L_cio, um dos produtores mais conceituados do cenário brasileiro, “Mantra” é uma faixa versátil, altamente funcional na pista, ao mesmo tempo em que soa contemplativa.

“Cerimonia”

Sons da natureza combinam com sintetizadores ácidos em uma viagem progressiva, hipnótica e orgânica.

“Ventre”

Batidas secas e flautas indígenas dão o tom em uma das produções mais minimalistas e introspectivas do álbum.

“Dialeto”

Tech house com vibe deep tech, abrilhantado por samples vocais — “it’s dancing time!” — e inserções de metais brilhantes.

“Profeta”

Aqui, Ratier traz a clássica soulful house ao pacote, com samples clássicos “pregando” sobre o poder dançante da house music.

“Terra”

Uma das faixas mais secas e tribais do disco, “Terra” tem uma levada cadenciada, conduzindo, pouco a pouco, o ouvinte pelo terreno pantanoso de Ratier.

“Jamila”

Ratier nunca escondeu sua predileção pela cultura oriental, e, em “Ritual”, é em “Jamila” que essa característica fica evidente.

“Sopro”

Tech house hipnótico, com sintetizadores agudos e efeitos de reverb que dão a sensação de transe.

“Abençoado”

Faixa usada como single prévio ao lançamento de “Ritual”, “Abençoado” é, de fato, um bom cartão de visitas para o álbum, combinando elementos que estão presentes ao longo do LP.

Seu nome representa um sentimento de gratidão, por parte do artista, em poder há tanto tempo viver pela arte e pela música, empreendendo e compartilhando palco com vários dos maiores DJs do planeta.

“Bamboo”

Deep tech dos bons, repleto de camadas melódicas e harmônicas que provam o quão eclético Ratier consegue ser em suas produções.

“Ritual”

Faixa título e derradeira, “Ritual” é uma das mais festivas e alegres do pacote, e também poderia ser usada como a track essencial que resume a obra, já que combina elementos folclóricos, orgânicos e sintéticos com maestria.

Sobre Ratier

Com mais de 28 anos de legado, Renato Ratier é uma figura central no desenvolvimento da cena de clubes no Brasil.

Admirado por sua busca incessante por qualidade e profissionalismo, o DJ, produtor e empresário é mais conhecido por ser o criador do D-EDGE — um dos clubes mais importantes na história da música eletrônica global —, do Surreal Park, superclub em Santa Catarina, e do recém-inaugurado Centro Cultural D-EDGE, no Rio de Janeiro.