Com raízes nas raves do interior paulista, Clayton, ainda jovem, se apaixonou de uma forma tão intensa que nunca mais pode se livrar da música eletrônica.
Anos mais tarde, ele, agora um profissional da cena, nota o quão intenso foi esse período através do qual a EDM se desenvolveu e criou uma frente de consumo muito mais poderosa do que na época que Foxel era só um espectador.
E para saber como essa história aconteceu, venha com a gente neste bate-papo intimista e cheio de vibez, em que Clayton a.k.a Foxel, abriu o jogo sobre suas referências e sobre seus sonhos na cena:
Eu amo Bass House e Tech House, acho que meu som é uma mistura de tudo isso. Eu me inspiro muito nos nossos artistas nacionais. Illusionize, Visage, Breaking Beattz, Mkjay, Dking, Cavallieri, Mochakk, Sterium, Royale. Toda essa galera da “nova geração” tem mandado muito bem”.
Geração essa que fez do Brasil um consumidor em potencial, um espaço de produção e de crescimento da música eletrônica. Conhecendo a indústria há muitos anos, Clayton comentou sobre as mudanças que viu.
Nós, brasileiros, estamos consumindo muito mais música eletrônica do que há dez anos, isso se deve muito a grandes artistas que vem abrindo caminho nesse cenário como: Vintage Culture, Alok, Illusionize, Cat Dealers. Estou há cinco anos na cena como DJ e de três anos pra cá comecei a produzir graças a esse crescimento”.
A mudança de patamar impactou no desejo que Clayton sempre teve em descobrir como tudo acontecia para além das pistas.
Foi assim que surgiu o interesse em levar essa profissão a sério, estudei muito e ainda continuo para elevar o nível das minhas tracks a um padrão “TOP” na cena nacional. As principais festas que ajudaram a criar esse sonho dentro de mim foram a XXXPERIENCE e TRIBE. Que por sinal já frequentei esses festivais diversas vezes, até como espectador”, brincou.
Trabalhando com sua mais recente track, a “Jhonny”, Foxel contou sobre todo o processo criativo dessa nova versão de um clássico.
Esse som surgiu quando eu estava ouvindo algumas músicas antigas e de repente tocou a ‘Loca People’, do Sak Noel. Quem já ouviu, sabe que o vocal não sai da cabeça. Foi aí que surgiu a ideia de repaginar esse som para o que estava rolando na cena atual. Todas as minhas tracks eu tento passar um sentimento de alegria, euforia, eu gosto de ver a galera dançando até não se aguentar mais”.
E a Raposinha, como Foxel é conhecido, vem com muita coisa boa pra esse ano. Set autoral, muitas músicas novas e collabs empolgantes:
Um spoiler que eu posso dar é sobre a próxima música que estamos preparando com os meninos do SELVA. Um remix das Spice Girls. Track que foi uma das mais pedidas no set dos meninos na LAROC CLUB. Aguardem que 2020 ainda tem muita coisa boa pra acontecer. Forte abraço da #RAPOSADOSGRAVES!”.
O recado tá dado. Quem vai perder essa oportunidade de fazer vibez com ele? Aproveite e faça já o download do seu mais novo lançamento, para deixar a track no repeat:
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