Com timbres e grooves orgânicos, Guzz se destacou no Bass House e no Tech House para alcançar a visibilidade nacional que tem. E tudo começou há 10 anos, quando Gustavo Viana iniciou sua vida na música eletrônica. Em 2019, deu o start neste projeto que tomou proporções enormes ao receber suportes importantes de gravadoras como Elevation, Blackartel, Chutney (África), Deep Bear, Alphabeat e Diskodance.
Gustavo tem 28 anos, nasceu em Limeira, no interior paulista, e cresceu ouvindo os clássicos do Rock. Aos 16 anos, conheceu os gêneros Dubstep e Bass House, que são uma mistura de música eletrônica com elementos de rock, e a partir daí passou a se permitir conhecer mais sobre outras vertentes da música eletrônica. Iniciou como DJ/produtor aos 17 anos apenas como hobbie, tocando em festas pela região. Ele nunca mais parou.
E nessa jornada, encontrou-se com Victor Lou, referência do Desande no Brasil e no mundo, e com ele fez a música que mudou seu status para sempre. “Lambada” elevou seu trabalho a um novo patamar e abriu caminhos para o futuro. Por estar em constante busca pela inovação, Guzz tem abrangido em sua bagagem diversos lugares do país com suas músicas e, sem dúvidas, é uma das grandes promessas da cena. Para contar sobre tudo isso, ele falou com a Eletro Vibez.
Inspirações para sua carreira como produtor
Guzz: Sou uma pessoa que vou para todos os tipos e gêneros de festas, e gosto de prestar bastante atenção em todos os detalhes de cada espetáculo, então, eu diria que em todos os lugares que vou sempre tiro algo que me motiva a criar algo novo dentro da música eletrônica. Os principais eventos que me fizeram amar a música eletrônica foram a Kaballah, XXXperience, Só Track Boa, Laroc, Green Valley, NAFF, entre outros clubes e eventos menores que também proporcionaram experiências incríveis.
Background musical
Guzz: Pra falar a verdade, não me prendo muito a gêneros, ouço de tudo, e tudo é referência para criar minhas tracks, mas com certeza os estilos que eu mais escuto hoje são Tech House e Bass House. Os principais artistas que ouço são Malaa, Tchami, Chris Lake, Taiki Nulight, Kyle Watson, Volac, Illusionize, Victor Lou e Breaking Beattz. E com certeza vários amigos da nova geração, Mochakk, Dking, Sterium, Foxel, Cityboyz, Gorillowz, Kubi dentre muitos outros que também estão na luta para espalhar suas mensagens pelo mundo.
Qual é seu som
Guzz: Gosto de produzir minhas tracks sempre misturando a base com melodias de instrumentos orgânicos. Sempre tentando criar algo diferente do que se acostuma a ouvir por aí. Como sempre digo, tento não rotular um gênero para as minhas tracks, para não limitar minha criatividade, é simplesmente uma mistura de tudo que escuto somada aos meus sentimentos!
O turnpoint chamado Lambada
Guzz: Com certeza, essa track fez uma reviravolta na minha vida. Quando decidi voltar a produzir, e criar um novo projeto, saiu a ideia da “Lambada” em uma das primeiras tentativas de produzir algo novo. Foi quando mandei a ideia para o Victor Lou, ele curtiu e topou dar continuidade na track. Por um tempo, havia desistido de tocar e produzir. Então, há dois anos, após muitos amigos me pedirem e me incentivarem a voltar para a cena, decidi criar o projeto Guzz. E com certeza, a “Lambada” foi um sinal de que eu deveria seguir esse caminho.
Um recado para o futuro
Guzz: Para as próximas semanas, farei um live set com muitas tracks novas, e já temos dois lançamentos programados ainda pra esse primeiro semestre de 2021. Enquanto não saem as datas oficiais, vocês podem conferir meus dois últimos lançamentos “PLUCKED” collab com TALKWOBZ, e “REACT”.
Depois de conhecer o trabalho desse paulistano que depois de se dedicar durante uma década à cena, assumiu uma nova identidade e ganhou a notoriedade do país todo, ouça seus sucessos e acompanhe em detalhes todas as Vibez proporcionadas por Guzz!
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