Head da estratégia de playlists do Filtr Brasil deixa dicas valiosas para artistas iniciantes

A Filtr Brasil é uma plataforma de entretenimento, que reúne iniciativas para aproximar artistas e fãs, curadoria e produção de conteúdo.

Luciana Almeida é Head da Estratégia de Playlists do Filtr Brasil, marca da Sony Music, e foi convidada para contar sobre essa forma de compilar sucessos para melhorar o consumo da indústria musical – atendida pela Sony através do Filtr, que está disponível nas principais plataformas digitais de música e conta com mais de 9 milhões de seguidores em playlists no Brasil e 70 milhões no mundo. 

Apenas no Brasil são mais de 200 listas com conteúdo Eletrônico, Internacional, Sertanejo, Pop, Funk, diversos gêneros musicais e moods para todos os momentos e atividades dos usuários. Dentre as várias playlists com repertório eletrônico do Filtr Brasil, a “Eletrônicas 2021” conta com mais de 1 milhão de seguidores. 

No Brasil, a marca Filtr evoluiu para uma plataforma de entretenimento, que reúne iniciativas para aproximar artistas e fãs, curadoria e produção de conteúdo. Entre as plataformas, estão o canal Filtr Brasil no Youtube, o FILTR Game (programa de fidelidade de fãs), festivais FILTR Live, FILTR Store, portal Filtr Latino e a plataforma Filtr Makers (programa de milhagem para influenciadores). A proposta do Filtr Brasil é continuar desenvolvendo e impulsionando cada vez mais uma comunidade de pessoas engajadas com música, de forma inovadora e orientada para dados. Confira nosso bate-papo com dicas e insights valiosos:

Mitos e verdades sobre plataformas de streaming para artistas que estão começando agora:

MITOS:

– “É possível comprar espaços em playlists curadas pelo Filtr, Spotify e demais plataformas de streaming”. Isso não é verdade, a decisão pela entrada de faixas em playlists é baseada em curadoria humana e leva em conta não só o estilo da música, mas também os dados de consumo dos usuários aos quais as gravadoras e plataformas têm amplo acesso. 

– “O Streaming matou o álbum”. Isso não é verdade. Há artistas que lançam álbuns físicos também, mas se antes o mais comum era comprar e ter posse do CD físico, hoje, com o mesmo valor, a mensalidade de uma plataforma digital permite ao fã ter acesso a milhares de álbuns, descobrir novidades e continuar ouvindo o que mais gosta. O streaming democratizou o acesso do fã à música e permite ao artista chegar a um público muito maior.

VERDADES

– É importante organizar a sua página de artista nas plataformas digitais, com foto de capa, foto de perfil, biografia e link para redes sociais. 

– Acessar as plataformas de dados e customização de cada parceiro, como Spotify for Artists, Amazon Music For Artists e Deezer Creator. É importante desde o início fazer essas customizações, acompanhar suas métricas e entender o que seu ouvinte está curtindo e o que funciona melhor no seu repertório. 

– Fazer o pitch no Spotify For Artists é essencial para que a música seja ouvida e conhecida pelos editores e tenha mais chances de entrar em playlists editoriais da plataforma. 

– É recomendável utilizar as ferramentas das plataformas, como por exemplo a aba de Comunidade do YouTube e o Canvas do Spotify.

Quais são os erros mais comuns entre os artistas iniciantes ao lançar uma música? 

Luciana: É importante criar uma estratégia para cada lançamento e não há uma fórmula única, por isso observamos o mercado diariamente para entender o que tem funcionado ou não. Melhor do que pontuar os erros, é importante treinar o olhar para perceber o que vem sendo feito pelos artistas da cena, principalmente seus acertos. 

Em paralelo, da minha experiência na Sony Music, sabemos que no lançamento de música é essencial divulgar seu trabalho e carreira de forma constante, entender o seu público, produzir conteúdo musical e de redes sociais relevantes para ele, sempre observando o que está acontecendo no mercado. 

Dicas para chamar atenção de curadores de playlists? 

Luciana: Nas playlists Filtr, trabalhamos a combinação entre curadoria humana e dados, então a música precisa ser boa, encaixar nas playlists existentes e nas tendências de mercado, mas também há análise de dados frequentes das faixas e artistas dentro de playlists e dentro das plataformas digitais. 

Temos dados que indicam, por exemplo, se os usuários estão pulando ou escutando uma faixa dentro de uma playlist, o que influencia nossa decisão editorial. É importante estar sempre atento às novidades de cada plataforma e fazer bom uso delas para que sua música chegue aos editores.

Quais as informações mais relevantes um artista precisa inserir em um pitch perfeito? 

Luciana: A apresentação do artista e projeto é essencial para contextualizar o curador de playlist ou plataforma sobre quem ele é, que gênero ou sonoridade musical ele toca, principalmente se for iniciante, e em quais playlists poderia entrar. 

Somado a isto, números são sempre ótimos indicadores para se destacar num universo com tanta disponibilidade de músicas. Ouvintes mensais, visualizações, soma de streamings, números de shows ou de público, se a faixa esteve presente no chart de alguma plataforma digital, por exemplo, são informações valiosas para fazer o pitch de uma música. 

Quais as sonoridades mais consumidas pelo público nas playlists Filtr? Deixe um insight para 2022: 

Luciana: Desde o início da pandemia, a Dance Music foi bastante procurada e consumida pelo público no Spotify. Mesmo com a restrição a eventos e festivais, o público procurou nossa playlist Eletrônica 2021 para relembrar as festas e os melhores momentos vividos em shows. Para 2022, com a esperança do retorno definitivo e seguro aos eventos, a cena eletrônica tem tudo para explodir! Vai ser o momento de aproveitar e curtir ainda mais música boa!

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