Foto por Pedro Fatore

Impactante, Navio Só Track Boa tem primeira viagem com lindos visuais e clima de festa entre amigos

O Sol teimava em dormir mais alguns minutos quando nós já não estávamos na cama. Saímos de casa com o céu alaranjado, afinal, a serra de Santos esperava pelo time da Eletro Vibez. Durante uma hora e meia, viajamos até a cidade onde estava atracado o MSC Fantasia, navio que abrigaria a primeira edição da viagem Só Track Boa. 

Os acessos são complexos, mas isso é um elogio. Bastante semelhante ao processo de segurança de um aeroporto, a recepção dos viajantes segue o protocolo clássico.

Check-in, despacho de bagagem, emissão de um cartão que serve como credencial à entrada, mas também chave das cabines, uma intensa revista – intensa de verdade – e por fim um ônibus que conduz a todos rumo às escadas finais até o primeiro passo, já dentro do Fantasia. 

Neste meio tempo é preciso informar (e celebrar) o clima entre os quase 4 mil viajantes, que esbanjavam sorrisos e abraços desde as chegadas de ônibus e táxis.

Via-se com muita facilidade que era um ambiente de realização, não apenas pela satisfação em estar em um evento único e sem precedentes, mas também por ser uma viagem impedida pela pandemia e aguardada por 3 anos. Os olhos das pessoas diziam: “é hoje, vai acontecer”.

Com um “seja muito bem-vindo e faça uma grande viagem”, fomos recebidos na porta da embarcação, e logo nos encontramos com um lobby de hotel alto padrão. Muitas luzes, um pé direito impactante e decorações diversas que se somavam aos elevadores panorâmicos e a um piano de calda para, juntos, comporem uma primeira impressão encantadora. Se é ela quem fica, a nossa foi uma paixão caribenha.

A informação que o navio tem 16 andares é um tanto chocante, afinal, é um imenso prédio que caminha pelo Oceano, e isso não é pouca coisa. Passamos então a explorar o espaço com uma missão peremptória: comer.

Passando por vários restaurantes temáticos, notamos que o almoço estava em um buffet no décimo quarto, e subimos por um dos oito elevadores disponíveis para o público, divididos em duas bases com quatro plataformas cada.

Lá, sentimos um clima Bacchanal Las Vegas, com tantas ilhas diferentes com distintas culinárias, que a dúvida perdurou com alguma insistência. Nos dividimos entre gostosos (mesmo!) hambúrgueres quentes, hot dogs e batatas fritas. Outros foram nas comidas dos brasileiros, como arroz, feijão, saladas (aos montes) e legumes.

Aos curiosos, havia Mexicana, Mediterrânea, Vegetariana, entre outras que já me fogem à memória momentânea. Por fim, docinhos e frutas fechavam o menu – que não tinha horário, já que o espaço é 24h.

Passamos à ansiedade por conhecer a cabine e tomar posse de nossas bagagens. Nos andares 12 e 13, nosso time foi em busca. A grata surpresa foi que as malas estavam na porta de cada quarto, o que muito facilitou o processo. As acomodações são agradáveis, funcionais e bastante objetivas.

Camas confortáveis, bons colchões que se dispõe de acordo com a necessidade de pessoas em cada uma – dupla ou tripla, uma fantástica varanda para o mar e um banheiro que cumpre bem sua função, inclusive um chuveiro quente e agradável. O cofre no guarda-roupas é um extra bem-vindo.

Os corredores até os quartos são confusos pela dimensão do Navio, que é gigantesco. Me perdi algumas boas vezes por serem todos idênticos e super extensos. As placas de sinalização ajudam. Feito o reconhecimento do local, subimos ao topo para vivermos a área de entretenimento.

Existem várias atrações, que ainda conheceremos melhor para que o relato aqui seja leal, mas o que vocês mais devem querem saber é sobre os palcos, então, vamos a eles. 

De cara, há o principal. Lindo, muito semelhante à identidade visual padrão dos palcos Só Track Boa, mas numa versão adaptada e que compôs deliciosamente com a área toda de pista, VIP e bares. É super funcional e aconchegante. As luzes de LED dão um tom artístico necessário para dias e noites de festa – que ainda conto com mais detalhes adiante. 

Poucos metros pra frente há o palco da piscina interna, que mais se parece com um oásis de entretenimento. Mesas de pebolim, ping pong, jacuzzi, piscina, chuveiros, água pra todo lado e um teto transparente. Em questão beleza, já adianto que foi meu predileto, ainda que o calor fosse muito forte e incomodasse quem não estivesse curtindo as partes de imersão na água. De toda forma, trata-se de um lugar muito maneiro. 

Por fim, já no final do Navio, o último palco, estiloso e único por alguns motivos. O mais legal é que ele está no meio do povo. No mesmo nível da galera, pôde e foi cercado pelas pessoas enquanto os DJs se apresentavam, numa comunhão pela boa música. Ao redor, piscina e bares fechavam o ecossistema de diversão. Lá, a programação de festa começou com Jessica Brankka e DJ Glen. 

Brisotti e Classmatic, já com muita gente nos decks, esquentaram a pista para Vintage Culture, que tocou alguns minutos ao lado do amigo Sonny Fodera. Musicalmente, vocês sabem o que esperar de uma jornada dessas, mas as boas histórias é que compõem ainda mais o tom.

Brisotti e Class são amigos e moraram juntos, além de estarem às vésperas de lançaram uma colaboração. Vintage e Sonny já haviam tocado juntos na BOMA SP, e também são próximos. O que se via era uma grande festa de amigos, inclusive o público.

A troca de palco para a abertura do principal também motivou a mudança de looks. As pessoas trocaram os chinelos e ausência de camiseta por um festival de Black’n White – que era o mote da festa. O line-up do MainStage ganhou a inclusão de Cat Dealers e Dubdogz, que se somaram aos já citados para uma jornada que venceu o amanhecer. 

Vintage esteve em cena duas vezes, solo e com Sonny, e se aproveitou para distribuir hits e abusar do melódico no nascer do Sol. Dubdogz e Cat Dealers mostram muito de suas bibliotecas de sucesso, com algum bônus de remixes e mashups que agitaram a pista. Um bom momento foi quando Fodera tocou Swedish House Mafia e fez com que o público cantasse muito alto. 

Esse relato de primeiro dia acontece enquanto o próximo capítulo já está em curso. Não há no Navio Só Track Boa uma pausa. São, mesmo, 72h ininterruptas de festa. Ainda há muito o que conhecer e viver por aqui, e faremos questão de contar a vocês.

Estejam ligados em nossas redes e na hashtag #SoTrackBoaVibez (Instagram e Twitter) para assistir aos melhores momentos e imagens desta jornada que vai sempre em busca do Sol. 

Atracados em Búzios, no Rio de Janeiro

Time Eletro Vibez.