JACKSON, o primeiro brasileiro a tocar na No Art

Parece gringo, mas não é. JACKSON é brasileiro! E representa muito bem nossa bandeira mundo a fora.

Hï Ibiza, Zamna Tulum, Playa Alchemist (Burning Man) e Cavo Paradiso Mykonos são somente alguns dos vários spots valiosos que o artista já conquistou. No Brasil, a lista é ainda maior e passa pelo Core Stage do Tomorrowland, Universo Paralello, aberturas de show de Rüfus du Sol, Eric Prydz, Black Coffee – e por aí vai…

Nesta sexta-feira (16/02), o festival No Art (do quentíssimo duo holandês ANOTR; que acontece no Museu do Amanhã) escolheu JACKSON para fazer parte de seu line-up; assim, JACKSON será o primeiro brasileiro a se apresentar na história do festival.

Como um projeto com apenas dois anos de existência consegue transitar consistentemente por tantos holofotes importantes, cobiçados e, principalmente, tão diversos entre si?

Conversamos com Kim (a.k.a. JACKSON) para entender mais sobre como sua mente funciona o descobrir os segredos desta ascensão plural.

“WHY THE SAME?”

Desde que começou a se apresentar há 2 anos, JACKSON visionou fazer de cada apresentação sua algo ímpar, prezando sempre pelo ineditismo e originalidade. JACKSON nunca se enquadrou dentro de nenhum gênero e conseguiu assim abraçar uma gama de diversos eventos e line-ups. Além dos já mencionados Eric Prydz, Rufus du Sol e Black Coffee, o artista já dividiu palcos com Fisher, Vintage Culture, Claptone, Monolink, Guy Gerber, Audiofly, Felix Da House Cat, Roger Lima, Illusionize, Maz…

A variação entre sub-gêneros da música eletrônica não é uma opção, é o único caminho. As bases de estudo vão da orquestra de gamelão e suas poli-ritmias aos lindos solos de Ludovico Einaudi.”

Filho de pais músicos, Kim pondera que essa essência vanguardista que o direciona surgiu bem cedo em sua vida.

Cresci com um pai músico e produtor de rock independente. Ouvir mais do mesmo nunca foi uma opção. Mr. Jackson (meu pai) nem gosta de ouvir a mesma música mais de uma vez. Ele sempre me incentivou a buscar o estranhamento, o desconhecido e o novo.”

Seguindo a finco sua busca pelo desconhecido e pelo surpreendente, Kim explora há anos fontes primárias de ebulição criativa ao redor do mundo.

No que tange o universo da música, é possível tomar como exemplo seus seis anos seguidos frequentando – e agora também tocando – no Burning Man, o maior festival de contracultura do mundo.

Kim também é figurinha carimbada nas edições sul- africana do mesmo festival, o Afrika Burn – ainda mais preservado e protegido frente à cultura mainstream. Para a produção de seu primeiro álbum, JACKSON se isolou por duas semanas num pitoresco vilarejo no interior do Alagoas, às margens do Rio São Francisco, local conhecido pela sua população majoritariamente composta de artesãos há gerações.

Seu álbum de estreia está previsto para maio deste ano e promete materializar em forma de música (oito faixas, mais especificamente) suas premissas e missão: ineditismo e originalidade.

120 mil novas faixas são lançadas por dia nas plataformas de streaming – e temos acesso rápido e direto à essas musicotecas. É necessário valorizarmos aquilo que nos traz estranhamento. É o único caminho para sairmos das amarras dos sistemas.”

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