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“Keep Art Human”: AUREA Tour chega a São Paulo com show de Alok, e participações de Gilberto Gil, Zeeba e Matuê no dia 28 de junho em São Paulo

Num mundo onde algoritmos compõem músicas, geram imagens e escrevem poemas, um artista brasileiro decidiu parar tudo para fazer uma pergunta fundamental: o que ainda nos torna humanos?

É com essa provocação que Alok apresenta a AUREA Tour, sua mais ambiciosa turnê audiovisual, marcada por uma estética deslumbrante e uma mensagem profunda. Ao lado do coletivo italiano de dança Urban Theory, o DJ e produtor brasileiro leva ao palco um espetáculo que funde arte, tecnologia e emoção para lembrar que, por trás de cada nota, movimento ou luz, há algo que nenhuma inteligência artificial pode replicar: a alma.

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A turnê chega ao Brasil pela primeira vez após uma repercussão internacional arrebatadora, especialmente em sua estreia no Coachella 2025. Sob os olhos atentos do público global, o show foi aplaudido como uma “instalação de arte viva” pela What’s Trending, e descrito pela Fun Radio France como “simplesmente hipnotizante”.

Mais do que impressionar visualmente, AUREA tocou em feridas abertas da contemporaneidade — a substituição do humano pelo código, a velocidade sufocante da tecnologia, a perda da espontaneidade criativa. Alok escolheu ir na contramão.

Inspirado por uma visão artística que preza pela imperfeição como sinal de vida, o artista criou o movimento Keep Art Human. Trata-se de um manifesto pela preservação da criatividade genuinamente humana. Em vez de competir com as máquinas, ele propõe celebrar aquilo que elas nunca terão: intuição, improviso, falha, arrepio.

É uma declaração artística sobre o valor insubstituível da alma humana”, resume.

No palco, essa ideia se materializa com força. São mais de 60 milhões de pixels em painéis de LED, recordes latino-americanos no uso de drones e lasers, além de coreografias que parecem desafiar as leis da física.

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Mas é justamente a sinergia entre o humano e o tecnológico que torna tudo tão poderoso. Há um momento em que os braços dos dançarinos formam uma árvore em crescimento, símbolo de conexão com a natureza, ancestralidade e renascimento. O gesto, simples e coreografado, transforma-se em metáfora para algo maior: mesmo em meio ao concreto digital, ainda é possível plantar raízes humanas.

A presença de convidados como Gilberto Gil, Zeeba e Matuê reforça o caráter plural da proposta. Gil, com seu histórico de inovação e resistência cultural, representa o elo entre tradição e futuro. Zeeba e Matuê trazem outras vozes da juventude brasileira que também buscam significado num mundo cada vez mais automatizado.

Em um dos trechos mais comentados da apresentação no Coachella, a Rolling Stone destacou o momento em que a narrativa do show se volta para as causas ambientais. “Os movimentos dos dançarinos se transformaram em uma árvore enorme e ondas alucinantes. É também uma homenagem à sua organização sem fins lucrativos O Futuro É Ancestral”, escreveu a revista, referindo-se à ONG de Alok dedicada à valorização dos povos indígenas brasileiros. A apresentação se tornou, então, não só arte, mas também denúncia, protesto e esperança.

AUREA não é apenas mais um show. É um convite à consciência. Uma tentativa de resgatar o humano em tempos de desumanização. A tecnologia, aqui, não é o vilão, mas um espelho. Serve para amplificar a mensagem, não substituí-la.

Serviço: 28 de junho na Mercado Livre Arena Pacaembu a partir das 14h às 23h

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