Maz celebra repercussão de remix para “Banho de Folhas” pelo mundo, incluindo suportes de Keinemusik Crue no verão europeu

Há 3 anos, falávamos aqui de Thomaz Prado, produtor e DJ por trás do projeto Maz, que nos surpreendia a cada apresentação e a cada lançamento. O tempo passou e, com ele, o carioca evoluiu, passou por grandes palcos, levou seu som para os quatro cantos do Brasil, e segue conquistando cada vez mais admiradores.

Não à toa, conta com apoio de artistas do mundo todo, ganhando suportes e tendo sua música espalhada para outras nações. E sobre isso, celebramos aqui, em um bate-papo com Maz, a repercussão de seu remix para a música “Banho de Folhas”, da  cantora e compositora Luedji Luna. 

O remix do brasileiro vem sendo tocado em diversos eventos durante este verão europeu, e caiu nas graças de Rampa e &ME, DJs que estiveram envolvidos diretamente na produção do novo álbum do Drake, duas grandes referências de Maz.

Dê o play na track, e entenda aqui mais sobre os desdobramentos da música, que conta com vocais brasileiros e elementos de percussão e batuques cheios de groove:

O que motivou a criação de um remix dessa track, teve algo em especial que te inspirou? 

Maz: Estava com essa vontade/necessidade de remixar uma música brasileira e eu fiquei de 2 a 3 meses pesquisando muitas músicas, buscando possibilidades para remixar, mas não chegava a nada que realmente me encantasse, que fosse novo e diferente. Depois de muitas pesquisas, minha namorada me mostrou a música original da Luedji, e na mesma hora me arrepiei e soube que era a música a ser explorada. A própria música me inspirou muito, por ser muito boa, muito dançante e brasileira, e acabou se tornando um processo muito fácil no estúdio, tudo fluiu muito bem.

Nesse tipo de produção, conte sobre os elementos que você buscou trazer

Maz: Eu tentei trazer elementos bem brasileiros e dar uma cara mais “Brasil”, com timbres de percussão de carnaval, baterias, fora os próprios elementos da música original que já remetem à nossa cultura e à cultura africana. Foi uma mistura de samba, com house, com afro, a escolha desses elementos foi justamente para deixar a música com a cara do Brasil e do Rio de Janeiro, uma cidade calorosa e litorânea, representando bem a nossa cultura e encaixando na vibe da música original.

Qual a importância de ter um suporte como o do Rampa, que produziu recentemente tracks para o álbum do Drake?

Maz: Sem palavras para mim, quase um divisor de águas. São uma das maiores influências para mim e para muita gente no mundo inteiro, porque o som que os caras fazem é de muita qualidade e de uma identidade absurda. Ter o reconhecimento deles, não só uma vez, mas várias, já que eles estão tocando em todos os shows deles desde então, é um boost de confiança e como se fosse um carimbo de “continua fazendo o que você tá fazendo que é legal e é novo”. 

Se eles já aceitaram e estão tocando direto, não só a Banho de Folhas, como outras músicas minhas, isso dá um ânimo e um gás muito grande, além de confirmar nossa caminhada e a linha de som que a gente acredita, que nos representa e que no Brasil não é tão explorada e consumida pela massa. Estar aqui fazendo esse som que é super Brasil, mas que ainda não tem esse espaço, e estar tendo a chancela dos gringos que são os ‘caras do momento’, é muito bom. Eu zero esperava por isso, mas é surpreendente e muito animador.

Além desse suporte, rolaram outros tantos mundo afora. Comente sobre outros nomes que te surpreenderam!

Maz: Felizmente, tem muita gente tocando e não vou conseguir citar todos aqui, mas pessoas como Matador, Stephan Jolk, D-Nox, Kolombo, Fran Bortolossi, Nico de Andrea (…) fora os que baixaram e eu não tenho vídeo de todo mundo tocando. Mas se eu citar os nomes que baixaram, vai de Michael Bibi a Blondish e Black Coffee.

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