A história dela é bem legal! Aconteceu a edição da Cercle, aqui no Rio de Janeiro, com Artbat, e eu, aos 49 do segundo tempo, consegui um convite. Foi uma experiência incrível! Sonzeira demais dos caras, produção nota 10, open bar, e o lugar é fora de série! Saí de lá super inspirado e com uma vontade enorme de ir pro estúdio pra botar tudo o que eu tinha absorvido ali pra fora. Desenvolvi a ideia principal toda naquela noite/madrugada, e depois mais uns 5 dias para finalizá-la por completo”.
Vocês ficaram curiosos para saberem mais sobre essa história, né? Quem conta é o carioca Maz, neste bate-papo para lançar sua mais nova track, a “Cercley” e também dar o pontapé inicial em sua própria gravadora, a Dawn Patrol Records. Venha com Maz nessa viagem por suas memórias e sonhos.
A track fluiu bem rápido! Eu já tinha gostado bastante do resultado dela, mas não imaginava que a galera ia curtir tanto assim! A primeira vez que toquei foi na Flowers Festival, ano passado. Primeiro drop a galera já veio em cima, legal, e foi aquela sensação de ‘caralho, que foda!’ que todos os produtores sabem como é”.
Não à toa, ela veio parar nesse material totalmente dedicado ao som que surgiu de inspiração e que teve a capacidade de encantar o público antes mesmo de ser lançada. E saiba você, foi por essa repercussão tão positiva que o projeto se tornou realidade.
Continuei tocando ela em todos os sets e a galera começou a perguntar que música era aquela. Ela ainda não tinha nome, mas o projeto estava salvo como ‘Cercley’. É um nome um tanto quanto estranho, mas pela história de como aconteceu, resolvi deixar assim mesmo”.
E a gravadora nova? Conheça a Dawn Patrol Records nas palavras de seu idealizador:
Sempre foi um objetivo pra mim. Além de você ter a autonomia e liberdade para lançar de forma profissional suas próprias músicas, é uma forma de fortalecer a cena no Brasil. Foi quando recebi o convite de um amigo que trabalha no ramo e que é muito bom no que faz, e decidimos unir as forças e criar a Dawn Patrol.
A ideia é montar um núcleo da galera que tá produzindo um som parecido e que vem ganhando bastante força no Brasil, que é essa linha mais progressiva e melódica. Mas também não vamos nos restringir a sub-gêneros, a música tem que ter a cara da gravadora podendo ela ser um progressive, um melodic techno ou um tech house e afins. Se tiver vida e passar uma mensagem, é isso que a gente busca”
Maz contou também que, de início, serão somente lançamentos de músicas dele, porque tem novidades que precisa soltar. Em um ano, no entanto, já se imagina lançando outros artistas e fazendo a primeira festa Showcase da label.
O futuro do Maz na cena em meio a uma pandemia
Na busca de manter formas de estar bem, com a cabeça no lugar, apesar do momento sombrio e incerto durante o qual nos encontramos, ele conta que os esportes o tem ajudado.
Eu todo dia acordo e vou surfar se tiver onda. Se não tiver, vou malhar ou correr. Foi a forma que eu encontrei de deixar a cabeça no lugar e cuidar da minha saúde, o que reflete diretamente no meu desempenho no estúdio, e também nos palcos (saudades)”.
Segundo ele, quanto melhor você estiver de cabeça, de saúde e preparo físico, melhor você vai aguentar a jornada.
Seja pra tocar por horas seguidas ou pelas viagens que são bem cansativas. Outras coisas que também ajudam, e muito: estar sempre renovando sua biblioteca de samples e presets. Assistir a sets de djs que você admira e que te inspiram. Pesquisar muita música. E nunca parar de aprender coisas novas”.
Quer conhecer mais desse cara que é o significado mais verdadeiro de artista? Clique aqui para ouvir a “Cercley” e também para curtir as vibez da Dawn Patrol Records.