Uma corrente de médicos escoceses se movimenta para o estudo acerca da viabilização do sintético MDMA como um ativo no tratamento de pessoas com TEPT. Promissoras investidas e estudos experimentais com grupos selecionados apontam a possível adoção da droga como medicamento para o referido caso em até 3 anos.
Dos médicos presentes nesse movimento, o psicoterapeuta James Hawkins busca juntar mais especialistas aos experimentos para avaliar como o uso do MDMA pode ajudar a gerenciar doenças mentais.
Se médicos estiverem interessados em trabalhar com psicodélicos, seria de muito benefício para eles uma análise aproximada do que ele ocasiona” – disse Hawkins, em entrevista ao portal Mixmag.
Além do referido benefício analisado, o custo benefício é posto em destaque pelo médico, defensor da tese de que “a terapia assistida por psicodélicos poderia economizar bilhões em termos de gastos com serviços de saúde mental”, por exemplo.
Apesar do potencial observado, há ainda um dilema a ser enfrentado na visão do psicoterapeuta, este consiste na dúvida sobre quem se responsabilizará pela administração da substância e o uso apenas para fins médicos, uma vez que a droga é procurada também para fins recreativos e não é um consenso na comunidade da medicina a utilização de drogas psicodélicas para tratamentos, embora haja pequenos avanços.