A pandemia do coronavírus fez com que todos os eventos de música eletrônica fossem cancelados, adiados para 2021 ou repensados para acontecer ainda em 2020. E como muitos devem imaginar, isso está impactando fortemente no faturamento de todas as empresas envolvidas no setor.
Para tentar minimizar os impactos, muitos estão investindo em novos modelos de celebrar a música e gerar entretenimento. De Drive-In à transmissão paga de shows, cada um faz o que pode para manter a sua marca ativa durante a crise, e com o maior festival do mundo, isso não está sendo diferente.
Um dos fundadores do Tomorrowland, Michiel Beers, deu detalhes a respeito dos impactos do COVID-19, em entrevistas ao jornal espanhol El País e contou que “os bares reabriram, mas os festivais são muito sazonais, perdemos a oportunidade. 95% da receita do ano”.
Ele sabe que este será um ano difícil e admite que 2021 será igualmente complicado:
Serão dois anos de gastos, mas graças às medidas adotadas pelo governo belga, estamos mais seguros”.
Na Bélgica, o governo legislou que todos os ingressos para 2020 sejam automaticamente transferidos para 2021, diminuindo assim a taxa de clientes solicitando o reembolso do mesmo.
Michiel Beers admitiu na entrevista que eles foram capazes de sobreviver e se manter graças a esse apoio do governo e a tudo o que foi alcançado em edições anteriores.
Nesse sentido, Beers garante que, apesar de tudo, seu público está muito feliz com esta opção:
É muito difícil conseguir um ingresso para o Tomorrowland, todos os anos há um milhão de pessoas querendo comprar um e eles estão esgotados instantaneamente. Agora eles podem ficar com eles”.
Enquanto ainda não sabemos sobre o futuro dos eventos de massa, o Tomorrowland continua trabalhando contra o relógio para oferecer ao seu público uma experiência virtual única!
O “Tomorrowland Around the World” é um projeto virtual que, neste verão Europeu, deseja espalhar a magia do Tomorrowland de forma jamais vista, como detalhamos aqui.
Será como um filme de Hollywood, temos um ótimo line-up liderado por David Guetta, Martin Garrix e outros que tocarão ao vivo nos estúdios de gravação que teremos na Bélgica, São Paulo ou Sydney… Agora, mais do que nunca, muitas pessoas poderão participar do festival”. afirma Michiel.
E é por isso que a gente reforça e apoia esse projeto do “Tomorrowland Around The World” como forma de ajudar uma marca tão querida que já nos proporcionou tantas vibez incríveis!
Vale ressaltar que o design deste projeto permitirá ao usuário percorrer os palcos do festival, que manterão seu nome nessa experiência digital. Em sua casa, o público pode estar na primeira fila ou escolher a câmera na qual deseja experimentar o festival:
“Não será como os eventos ao vivo que vimos durante o confinamento, será muito realista”. Contou Michiel.
Mas não haverá apenas música, a programação também incluirá seminários e um museu virtual do Tomorrowland. Além disso, esta edição online especial permitirá que os usuários interajam e até conversem com amigos por meio de bate-papos em grupo.
E aí, bora participar dessa experiência? Aqui tem todos os detalhes sobre os ingressos!
Fonte da entrevista: El País