Com uma sonoridade diferente e rica, o produtor Francisco Borelli a.k.a Flakkë mistura música étnica e orgânica com house, tech house e uma pegada de EDM herdada de seu antigo projeto, Gran Fran, e é o nome que você precisa acompanhar!
Flakkë, que é conhecido pelas suas “flautinhas envolventes”, tem entrado na cena de uma forma muito rápida e mostra que nem só das flautinhas vem a sua envolvência. Confira nossa entrevista e descubra mais sobre esse DJ que vem com tudo para 2019!
Existe algo que te motivou a fazer essa transição de nome e estilo musical?
Flakkë: A mudança de nome foi basicamente um “feng shui”. Depois de mais de 6 anos tocando e produzindo com meu projeto antigo, entre muitos erros e acertos, eu quis começar algo do zero com um conceito musical e visual bem definido e um planejamento de carreira.
O projeto antigo estava muito atrelado a um tipo de som que eu produzia e eu era constantemente chamado de “KSHMR do Brasil”, com o Flakkë eu estou tendo a oportunidade de fazer meu som próprio, carregando muitas influências do projeto anterior, mas trazendo uma sonoridade nova, podendo me expressar musicalmente de uma forma que eu não conseguia antes.
Quais são suas inspirações e como você pode definir seu novo som?
Flakkë: Minhas inspirações são muito distintas, na real. Eu vim da música clássica e do rock, (eu era aquele adolescente nerd gordinho que ficava em casa tocando violão e guitarra enquanto os amigos exploravam o incrível mundo da sexualidade)e misturo tudo que eu gostava de ouvir fora da música eletrônica com house e tech house.
Ultimamente tenho pesquisado e estudado muito “músicas do mundo”, como por exemplo, música indiana, árabe, cigana e egípcia. Tento sempre trazer a vibe desses sons étnicos pro house e criar algo que as pessoas possam dançar e também serem transmitidas para uma atmosfera “mágica”.
Quais são seus próximos passos?
Flakkë: Tenho muitas tracks prontas já pra lançar esse ano e muitas collabs cremosas também! A primeira é a “Apache” com o Cat Dealers, que inclusive estão me dando a maior força desde o começo do projeto e têm me ajudado muito, não só na questão musical, mas também compartilhando experiência e memes comigo.
Outra que estou muito ansioso é a “Me Gusta” que vai sair em abril com o KVSH e o Beowülf, que foi feita meio que por “acidente”. Eu levei pro Rio de Janeiro um pendrive com alguns rascunhos de ideias pra fazer collab com a galera de lá e acabei colocando um projeto que eu, até então, achava horrível, chamado “tango”, onde só tinha uma sanfona molhada e uma ideia de drop. Fui no estúdio do Beowülf e nós ouvimos todas as ideias que eu levei, acabou que ele viu um potencial na “tango” e gourmetizamos ela.
O Beowülf novamente sendo um galã visionário, já pensou que o KVSH podia agregar muito na música, e ele animou na hora entrar para a collab, colocando aquele toque de hitmaker envolvente, que só ele tem. Tudo isso com os vocais da Emy Perez, acabou virando a “Me Gusta”. Tenho também engatilhadas uma collab com o Jørd, com o Dubdogz, com o Röde e muitas outras.
Agora que você já descobriu mais sobre esse talento, se liga no set exclusivo que ele gravou para a #VibezCast!
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