Se existe no universo algo que é livre de amarras, de padrões, de certo ou errado, de jovem, velho, homem ou mulher, isso é a música. Tem pra todo mundo, no momento certo, na bad ou na boa, na alegria ou tristeza, na saúde ou na doença, que nem a morte separa. E o amor, por sua vez, é o melhor amigo da música. Gostam-se, andam lado a lado e compõem momentos. Representam o melhor dos mundos. Ou, ao menos, deveriam.
A liberdade é um conceito clássico do mundo dos acordes. Poder beber várias, dançar errado, cantar desafinado, abraçar desconhecidos, perder o rumo de casa, usar uma roupa diferente, beijar quem der vontade. O lugar menos vigilante do mundo. De Woodstock pra UMF, do Rock in Rio ao Tomorrowland. O sonho de viver um festival é querer sentir-se abraçado sem prévio aviso. Imaginar que nesse lugar não haja restrições à essência de cada um.
Homens que amam homens, mulheres que amam mulheres, meninos que amam senhoras, gente que apenas se ama, gente. Seres humanos. Todo mundo vivendo o amor e suas formas. A música é tudo. De todos. Com toda cor que o mundo pode ver. Com toda identidade que se pode ter. É o melhor microcosmo do planeta.
Vidas importam, tudo importa. Só não cabe omissão. Não cabe se esconder, se amarrar, se distanciar e se fazer indiferente. É preciso dar a mão, estender o olhar, amar pelo outro. É preciso ser como foram os resistente de Stonewall Inn, em 69, que se uniram para serem o que queriam. Ter orgulho, acima de tudo. Ter respeito, acima de todos.
É ser, todo dia, como foi o dia 28/06/1969, dia que marca a rebelião de Stonewall em 1969, que deu início ao dia do orgulho LGBTQ+. Explore o sentimento!