É sempre um grande risco falar e explicar sobre o conceito “Big Room”. Um estilo de música consolidado, uma tradução livre para designar sons que funcionam diante de grandes espaços e consequentemente grandes públicos, ou quem sabe uma palavra que reúna em si os estilos que estão presentes nos grandes eventos. Qual é o entendimento correto?
Todos. Não há a certeza do que está certo ou errado dentro do mundo artístico, mas o que terá nossas atenções neste material é o subgênero do Electro House, o som de batidas robustas, formatações clássicas e melodias que marcaram a vida de qualquer fã de música eletrônica. Rei dos festivais, o Big Room, que já foi até dado como morto, é um som que toca o coração e que fez história.
No início desta década, essa vertente surge e se expande em progressão geométrica. Cresce vertiginosamente e vê DJs de alto gabarito passarem a produzir este tipo de som.
O enfurecimento do mercado reflete em uma cena cada vez mais inchada e com menos espaço para inovações. Por mais que a consagração do público tenha acontecido, o processo foi tão violento que não preparou o terreno para progredir.
O Tomorrowland, por exemplo, chega ao auge com Dimitri Vegas e Like Mike sendo os representantes fatais dos highlights do evento ao som de um Big Room que fascina as centenas de milhares que lá estavam ao longo de tantas edições.
O duo, por sua vez, atingiu o top do sucesso logo após o reinado de Hardwell, outro membro do time de produtores do som dos kicks poderosos. Não bastasse, Martin Garrix é que doutrina a eleição, hoje, e mais um que vai no mesmo caminho.
Poderíamos aqui citar os dois milhões de tracks histórias que marcaram a trajetória do Big Room, são inúmeros hits lendários. E também seria injustiça esquecer tantos outros.
Cada um de nós, aqui, sabe muito bem qual foi aquele drop que te tirou do chão ou aquela melodia que deixou cair uma lágrima disfarçada. É a história de cada um. Emoção da música. E é por isso que criamos uma playlist com os hits que marcaram uma década e nos enche de nostalgia para narrar a história do Big Room:
E é como este cronista disse um dia desses: o Big Room não esteve sequer perto de morrer, como disseram. Ele dormiu para recuperar o fôlego, cultivar a saudade e abrir caminho para uma renovação das próprias ideias.
Não se mata quem tem fãs por todos os lados. É imortal, a idolatria. Ainda mais se estivermos falando sobre música e seus fascínios.
O Big Room segue firme tomando conta de Mainstage dos principais festivais de música eletrônica do mundo através de nomes como Ummet Ozcan, Bassjackers, Showtek, Steve Aoki, Afrojack e Quintino, além dos já citados nessa matéria! E se você também é um fã dessa vertente, conte pra gente quais artistas você tem acompanhado ultimamente!