Falamos aqui com conhecimento de causa. Ainda durante a pandemia, nesse mesmo endereço, contamos a história de Bruno Gustavo, um jovem produtor catarinense que vinha expondo seus sonhos musicais através do projeto Antdot. À época, ele cultivava uma aventura chamada “A Little Part Of My Pendrive“, um set especial mensal, que segue evidenciando as influências que Bruno usa em seu trabalho.
Com sons que passeavam pelo Progressive House, Melodic e Deep House, o projeto tinha chamado não somente a nossa atenção, bem como a de todo mundo que curte uma sonoridade diferenciada e cheia de identidade. Não à toa, participou da live de Lukas Ruiz, mais conhecido como Vintage Culture, que tocava em sua casa durante a pandemia, além de uma live no canal da Só Track Boa, na Twitch.
Desde então, sua vida mudou para sempre. Com visibilidade e muito trabalho, Bruno foi deixando o mundo virtual para assumir palcos importantes e representativos para cena nacional e no último sábado (11) esteve no Só Track Boa Festival, do Rio de Janeiro, se apresentou ao lado de Vintage Culture e, ainda com os ânimos aflorados, conversou com a reportagem da Eletro Vibez e confessou toda a emoção do momento.
É muito maneiro olhar para trás e pensar nisso, mesmo, porque o primeiro lançamento do Meca foi em collab comigo, foi a ‘Let You Go’, foi na Só Track Boa Records e foi bem massa. Uma das músicas que fez estar aqui, no festival, com certeza”.
Sem dúvida, não tem como eu falar sobre minha história com Só Track Boa e não falar sobre o Meca. Ele foi um dos caras que mais me ajudou nessa caminhada, estar aqui hoje é também um reflexo da nossa longa parceria e amizade. Inclusive, estamos produzindo novas músicas juntos, eu amo esse cara.
Além disso, rolou esse convite pra tocar na live Só Track Boa no meio da pandemia e tal. Por coincidência do destino, eu estava na casa do Lukas quando aconteceu a live, ele olhou pra mim e pro Matheus e falou ‘venham’. E aí a gente acabou mandando um som lá, foi muito divertido e hoje a gente tá aqui, tô muito feliz.
Eu nem sei o que dizer ainda, acabei de descer do palco, então eu acho que durante a semana eu vou digerir e, meu, só sei que foi incrível e é muito legal essa galera, todo mundo me trata super bem aqui e eu tô bem em casa, mesmo”.
Realizado por viver um sonho, Antdot fez questão de lembrar os passos que teve de dar para que fosse possível assumir uma pista tão representativa, e sempre ao lado de sua identidade sonora.
Durante a pandemia, a gente fez um trabalho especial, sempre acreditando 100% no meu som. É muito difícil não seguir uma tendência e hoje ver aqui o meu som representado por um palco num festival do Só Track Boa é indescritível porque é um som que a gente vem martelando há um tempo.
Se for pensar, já faz alguns anos e agora a gente tá colhendo os frutos de um trabalho e eu acho isso muito legal. É irado ver que tem um palco exclusivo para esse tipo de som mais underground, mais introspectivo, e a galera tá vindo muito forte. Não tem nem o que falar”.
Por fim, Bruno explicou aos fãs e admiradores quais são seus planos para o futuro e o que o podemos esperar de seu projeto:
Tem algumas coisas que estão vindo aí! Eu toquei duas músicas não lançadas, collab com o Maz, que é a ‘Sky Father’, um remix de ‘Todo Homem’, do Zeca Veloso, que foi a última música do meu set. É uma das músicas que a gente tá mais acreditando, sempre que a gente toca, sentimos a energia indescritível da galera. Também toquei um remix que eu fiz pra Ashibah e Bakka, da ‘Closer’, que é um baita som original. Tem muita coisa que tá vindo, tem muita música. Quem quiser, é só acompanhar que esse ano ainda vai ter muita coisa massa”.
Ansioso para curtir o som de Antdot? Fique ligado em sua agenda e, para esquentar, dê play no set abaixo, gravado diretamente de sua estreia na Só Track Boa e faça vibez com seus sucessos.