Mateus Santos, a.k.a. Posydon, tem 22 anos e é de Fortaleza, no Ceará. Influenciado por nomes como Camelphat, Yotto, Tale of Us, ARTBAT e Maceo Plex, ele começou a estudar produção musical aos 15 anos.
De lá pra cá foram vários anos de estudos e de erros e acertos, tive outro projeto de música eletrônica chamado DiPER, porém não estava confortável, queria produzir algo maior, queria passar mensagem através da minha música, por isso criei esse meu novo projeto POSYDON, que já tem um ano”.
Nesta entrevista ele conta tudo sobre “Can’t Let Go”, a track mais diferente que já fez em sua vida:
Não sei se vou ter outro momento de inspiração assim. Eu estava assistindo ao show do Camelphat no Tomorrowland e vi a track ‘Panic Room’ e já tinha escutado algumas vezes, mas estava muito inspirado, peguei como referência e fiz minha versão, totalmente diferente, e fui seguindo por outro caminho.
Ele também explicou, em detalhes, como foi o processo criativo para essa novidade tão especial em sua carreira:
Comecei a ‘Can’t Let Go’ pelo drop, e vi que tinha potencial. No mesmo dia já tinha feito todo o arranjo, mandei para alguns amigos para saber a opinião e todos tinham gostado, fiquei preocupado pois o meu estilo de produção é Melodic Techno e essa faixa é muito diferente do que eu já fiz, mas eu gosto bastante dessa produção, então decidi terminar”.
Antes de viver os bons e maus momentos que antecedem todo lançamento, Posydon passou por muitas dúvidas:
Eu sabia que era uma boa track, mas como é um pouco diferente do meu estilo, é uma track mais comercial, eu cogitei não lançar, deixei ela guardada a 7 chaves, mas sempre escutava, não ficava enjoado dessa minha produção, eu gostava bastante. Depois, deixei algumas pessoas escutarem para ver o que achavam e todo mundo gostou”.
E seu orgulho a respeito da nova composição é um ótimo resumo e um excelente convite a você para curtir essas vibez:
Essa música é muito boa, a melodia que eu coloquei acho linda, quando chega no break eu fico todo arrepiado, às vezes eu olho e penso ‘fui eu que produzi?’. A faixa é longa, mas acho que se não fosse do jeito que está, não iria passar a mensagem que eu quero, que é de sentir a música, sentir a energia, que tem toda uma história construída”.
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