Foram 60 minutos de uma jornada sensorial incomparável. Ainda que a afetividade nos faça Axwell onda não havia, essa quase Swedish House Mafia elevou a régua do que um set pode proporcionar aos fãs mais e menos empolgados.
Com Angello e Sebastian extremamente empolgados, sorridentes e dançantes, o set no palco principal do Tomorrowland, quando a noite já caía quase que por completo, é uma aventura por todas as emoções que uma pessoa pode sentir – do êxtase ao choro incontido.
Maduros pela idade, mas apaixonados como garotos, passearam por todos os sucessos de suas carreiras solo e como trio, brincando com os clássicos, dando roupagens sutis de modernidade, elegantes e cuidadosas aos sons que mexem com nossos corações.
É lindo olhar pra duas pessoas que são heróis de nosso amor pela música enquanto eles nos olham com afeto, dando de presente um show carinhoso, feito para que a gente se divirta, sem vaidade de evitar sucessos, sem melindres. Foi uma celebração de amigos que estavam atestando em vida o sonho de qualquer um.
O Tomorrowland oferecendo o palco perfeito, a cenografia do lúdico, do mágico, um público que se entregou por completo à emoção. Pouquíssimas vezes um show foi tão sinestésico quanto esse. Se algum dia alguém me perguntar porque eu amo esse universo e porque sonho em pisar neste festival, minha resposta será essa apresentação.
Velho, novo, modernidade e tradição, clássico e recente dançando juntos em uma energia única. Que delícia ter vivido e agora reportado um evento tão lindo.