Vinicius Bitencourt Monteferrante, 18 anos, é um verdadeiro prodígio da cena Tech House! Nascido em Curitiba, Paraná, Cour T., como é conhecido artisticamente, conquistou espaço na label DirtyBird, e por lá conduziu um programa semanal, na Twitch da label, além de muitos lançamentos expressivos. Conheça mais sobre o produtor neste #VibezIndica:
O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?
Cour T.: Desde criança, sempre gostei de criar e inventar coisas, por influência do meu irmão mais velho conheci a música eletrônica e ali foi onde me encontrei, fui descobrindo um espaço que poderia criar sem limites.
Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?
Cour T.: Um pouco dos dois, tive um contato superficial com a produção musical bem cedo por influência de um amigo, após isso fiz meu primeiro curso na Yellow DJ Academy, aqui em Curitiba. O conteúdo disponível na internet é de grande ajuda, estou sempre em busca de tutoriais e cursos online para aperfeiçoar minhas habilidades.
Como e quando surgiu?
Cour T.: Tive um contato inicial com a produção com 13 anos, mais ou menos. Aos 14, aprendi a discotecar e com 15 comecei a produzir, de fato. De início, foi tudo por curiosidade e hobbie, não imaginava que um dia iria tomar as proporções que vem tomando. Com 16 anos anos, assinei o EP Black Magic, na DIRTYBIRD, e esse foi o momento que virou a chave de fato.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Cour T.: Sou bem eclético musicalmente falando, porém gosto muito de sonoridades fora da curva, que fogem em algum momento dos padrões. No universo eletrônico, toda a crew Dirtybird sempre me inspirou muito, Kraftwerk e o movimento Miami Bass são algumas das minhas referências. No dia a dia, ouço muito rap nacional: Black Alien, Quinto Andar, Froid, entre outros.
Como você definiria o som que você produz? Pode citar subvertentes ou elementos que encontramos nas suas músicas!
Cour T.: Eu acho que meu som se define realmente numa mistura de gêneros: House, Minimal e Deep Tech. Na questão técnica: utilizo elementos de diferentes sonoridades nas minhas produções, criando essa mistura, tento não me fechar a uma vertente ou subvertente específicas.
Como funciona seu processo criativo?
Cour T.: Na maioria das vezes, começo pelo Kick e Bass, seguido do restante da bateria (Percussões e Hi end), após isso procuro por algo que vai ser o tema da música, seja um synth, uma textura, um vocal. Após isso, parto pro arranjo e vou adicionando elementos diversos.
Qual o seu setup de produção?
Cour T.: Atualmente uso Mac, Monitores Hs7 e um Fone Hd25
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Cour T.: Assim como na produção procuro transitar entre alguns estilos, desde algo mais Dirtybird, a sons mais experimentais. Essa transição de estilos ajuda a construir a essência do set, uma pequena ”história’’, criando algo sólido como um todo.
Cite algo que você ama/admira na música eletrônica ou algo que ela mudou na sua vida:
Cour T.: Não só na música eletrônica ou na música propriamente dita, o ato de se expressar e criar coisas únicas na arte em geral é espetacular. Eu vejo que somos privilegiados de certa forma, trabalhar com aquilo que te faz bem é muito gratificante, hoje não me vejo fazendo algo fora deste universo.
Indique suas duas produções próprias favoritas:
Cour T.: Joker Jungle e Black Magic são minhas favoritas!
Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?
Cour T.: Linkage, Jame C e Sterium.
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