Foto via divulgação

#VibezIndica: Disorder

Luiz Henrique e Saulo Augusto formam a dupla mineira Disorder que, em 2018, se lançou oficialmente na cena. Com produções potentes, como “Love It”, com KVSH e Dubdogz, que bateu mais de 2 milhões de plays no Spotify, eles também já emplacaram duas tracks pela label de Don Diablo! Conheça mais sobre o duo neste #VibezIndica!

O que influenciou vocês a entrarem no universo da música eletrônica? 

Luiz: Sempre gostei de música e me interessei no mundo eletrônico pelo fato de uma pessoa só criar toda a estrutura de uma música.

Saulo: Morei na Inglaterra há uns 15 anos e acabei indo em um show do Tiësto no Creamfields. Quando voltei pro Brasil eu só queria escutar eletrônica. 

Vocês fizeram algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?

Luiz: Comecei com tutoriais de YouTube para aprender a mexer no FL. Eu já tinha uma noção de ritmo, etc, mas com o passar do tempo peguei alguns cursos para entender todo o fundamento de uma música e conhecer as coisas que eu teria que aprender – que nem sabia que existiam.

Saulo: Fiz alguns cursos, mas 95% do conteúdo acabei aprendendo sozinho mesmo mexendo no programa. Constantemente pego alguns tutoriais no YouTube de artistas gringos que curto.

Como e quando surgiu?

Disorder: Eu (Saulo) já conhecia o Luiz desde 2014. Tem um pub aqui em BH que se chama Major Lock e a grande maioria dos artistas oriundos daqui começam na Major. Eu já vinha de várias tentativas frustradas em alguns projetos e vi que o Luiz também estava um pouco estagnado na sua carreira. 

Em 2018 resolvi chamar ele para uma conversa e apresentei uma ideia que consistia em um projeto audiovisual completo, em que tudo que nós fossemos produzir teria que conversar com nossa ID visual e storytelling. O Luiz amou a ideia e assim nasceu o DISORDER uns 6 meses depois.

Referências musicais e artistas que inspiram vocês? 

Saulo: Antes de começar a produzir eu escutava muito Rock, a energia nas músicas era intensa e sempre gostei de bateria. 

Quando comecei a criar minhas primeiras músicas eu tentava transmitir bastante emoção com as melodias mas sempre tive um carinho especial pela a bateria, o que acabou se tornando uma de nossas principais características hoje.

Viemos da época de ouro da EDM, então toda aquela emoção de festival, melodia marcante, drop com pressão, são coisas que fazemos questão de ter em uma track. Nos inspiramos em artistas como Flume, Skrillex, Tchami, Madeon, Porter Robinson e Zedd.

Como vocês definiriam o som que produzem? Pode citar subvertentes ou elementos que encontramos nas músicas de vocês!

Disorder: Pergunta difícil, hein? Acho que nem a gente sabe atualmente o nome do que produzimos, mas acreditamos que seja um Future House misturado com o Retro Future e uma bateria que gostamos de chamar de “madeira” porque realmente ela soa menos como uma bateria convencional e mais como uma percussão, principalmente nossos claps. Em outras palavras, não tente entender algo que nem a gente entende ainda direito, hahaha.

Como funciona o processo criativo de vocês?

Disorder: É algo que consideramos bem orgânico. Não colocamos prazos e nem temos a pressão de fazer uma track por semana. Quando a inspiração vem para algo, sentamos no estúdio e produzimos. Geralmente o que fazemos muito é ver apresentações ao vivo dos deejays no YouTube. 

Assim realmente conseguimos ver um panorama completo de uma track, desde o jeito que a galera reage a um determinado bass ou synth e até o tipo de iluminação que o time técnico usa na hora para que a track funcione melhor. Tentamos enxergar aquilo como algo maior para usarmos como referência completa para nossas produções. 

Qual o setup de produção de vocês? 

Luiz:  i7 8700, 16gb Ram, 2tb HD, SSD 256gb, placa de som traktor audio 10, krk rokit 6, fone audio technica ATH-M50x 

Saulo: i9 9900, 32gb Ram, 6tb HDD, 2TB ssd, placa de som Focusrite Sono, krk rokit 6, fone sennheiser hd25-II

Durante o set de vocês, é possível ouvir quais tipos de músicas?

Disorder: Bass House, Future House, House e Tech House.

Cite algo que vocês amam na música eletrônica ou algo que ela mudou na vida de vocês:

Disorder: Amamos o fato dela ser infinita e aleatória. Nunca iremos esgotar as possibilidades na música. Sempre criamos algo novo ou reinventamos algo que estava apagado.

Indique suas duas produções próprias favoritas:

Disorder: Bad Days e Why.

Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao estilo de produção de vocês e a galera precisa ficar de olho?

Disorder: Nuzb, Dynamick e Digex.

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