#VibezIndica: INGEK

Sérgio Malta de Oliveira, 31, é o nome do mineiro que está por trás do projeto INGEK.  Com passagens pelas gigantes Armada e Spinnin’ Records, o artista possui um som que mistura Bass House e Tech House, e aqui contamos mais sobre sua história neste #VibezIndica!

O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?

INGEK: Eu sempre curti música eletrônica desde novo, mas o evento singular que despertou meu interesse para entrar de cabeça nesse mundo, profissionalmente, foi um show que fui do Steve Angello, em Guarujá, que foi tudo tão perfeito, puro amor e vibe. Eu decidi, naquele dia, que minha meta seria poder proporcionar aquilo que eu senti naquela noite para outras pessoas. 9 anos se passaram e aqui estamos!

Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?

INGEK: Sim, aprendi a produzir com o FTampa.

Como e quando surgiu?

INGEK: Em 2012, bem quando decidi me aventurar no universo da música eletrônica, eu morava em Belo Horizonte, onde cursava economia pelo IBMEC, mas nos finais de semana eu normalmente voltava para Divinópolis, onde minha família mora e eu moro hoje. No meio desse mesmo ano, eu fui num show de um cara que sempre fui fã, o FTampa. Nesse show, conversando com ele depois da apresentação, falei que estava começando a tocar, mas que queria aprender a produzir, que achava animal as músicas dele e queria poder fazer as minhas. 

Ele me falou que dava aulas de produção, só que eu pensava que ele morava longe, foi quando ele me falou que morava em Belo Horizonte e eu não acreditei. Falei pra ele pegar meu número de celular/Facebook e me mandar uma mensagem, que eu tinha interesse em fazer aulas com ele. No meio da semana seguinte, ele me manda uma mensagem pelo e me pergunta se eu ainda queria fazer a aula. E foi assim que esse sonho chamado INGEK começou.

Referências musicais e artistas que te inspiram?

INGEK: Torrent Foot, Chris Lake, Hugel e Bijou são minhas referências e inspirações para produção. Mas na época onde tudo começou minha inspiração foi singularmente o Steve Angello. E o Fisher é referência de autenticidade e presença de palco.

Como você definiria o som que você produz?

INGEK: Meu som eu chamo de híbrido, é uma mistura de Bass House com Tech House e estou moldando até conseguir chegar na minha identidade.

Como funciona seu processo criativo?

INGEK: Bem, a inspiração pra começar uma música pode vir de várias maneiras, às vezes escutando um riff de guitarra numa música de metal (que eu adoro), às vezes escutando outro estilo de música eletrônica, não tem uma fórmula certa pra isso.

Qual o seu setup de produção?

INGEK: Um PC com Windows 10, 5.1 thunderbird octacore, 1tb de hd ssd + 1tb de hd normal, e produzo num beats pro. Antes, eu produzia utilizando 2 monitores KRK VXT 8, mas vendi pois os vizinhos estavam reclamando e passei a utilizar o fone. O DAW que eu uso atualmente para produzir é o CUBASE.

Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?

INGEK: Eu sou da opinião que se a música é boa e faz a galera pirar, ela é válida para ser tocada. E tudo depende também do horário que vou tocar. Então, sempre tento fazer diversos mashups e gosto de surpreender a pista com algo inesperado. Em geral, você verá Bass House, Tech House e um ou outro Slap.

Cite algo que você ama/admira na música eletrônica:

INGEK: A música eletrônica é pura vibe e amor, ela desperta o melhor de nós e te faz esquecer de todos os problemas e isso eu acho maravilhoso.

Indique suas duas produções favoritas: 

INGEK: Hoje em dia tem 2 músicas minhas que são as que mais to curtindo, que são a “Saxfaction”, com Future Class, e a “Open Up”, com Felguk.

Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho? 

INGEK: O Fleu, pode ficar de olho que o cara é diferenciado. O INNDRIVE, um duo, que tá mandando a sonzeira braba. E o Kawz, de Governador Valadares, o som dele é uma linha diferente do meu, mas ele tá brilhando. E se eu puder sugerir mais um, tem um produtor aqui da minha cidade que tá vindo aí com várias produções muito legais e diferentes que é o Greg. Eu boto fé demais em todos eles.

Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de você?  

INGEK: Estou mudando um pouco meu estilo de música, indo pra uma linha mais comercial, com vocais completos e estou planejando começar a soltar tudo de novembro pra frente. Mas o recado mesmo que eu queria dar é: Muito obrigado por todos e cada um de vocês que me acompanha, sem vocês eu não seria nada. E deixar aqui meu lema, que, meu negócio são as vibez!

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