vibez indica rqntz
Na foto: RQntz via divulgação

#VibezIndica: RQntz

Ruy Luiz Ribas Quintiliano é o nome por trás do projeto RQntz. Diretamente do Paraná para o mundo, Ruy se apaixonou pela música eletrônica em 2012 e está na cena desde 2015. Graças ao seu som original e autêntico, que passeia pelo House, vem conquistando números impressionantes nas plataformas de streaming e suportes de peso! Conheça mais sobre o artista neste #VibezIndica!

O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?

RQntz: Desde pequeno, fui influenciado pelos meus irmãos mais velhos, que sempre escutavam os hits da Dance Music que tocavam no rádio, na década de 90. De cara, já me apaixonei pelas músicas da época. Em 2012, comecei a ouvir música eletrônica de verdade, na época, Trance e Techno.

Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?

RQntz: Sim, eu fiz curso! Me formei em “DJ e Produção Musical Avançado” pela AIMEC e, após formado, continuei tendo aulas com o Dante Pippi, grande referência nacional do Techno, naquela época. Mas continuo até hoje estudando para evoluir ainda mais o meu som, assistindo vídeos no YouTube e pesquisando muito o som produzido por artistas que são referência pra mim.

Como e quando surgiu o projeto?

RQntz: O nome RQntz surgiu no fim de 2012, quando toquei pela primeira vez na festinha de uns amigos. Ele é uma abreviação do meu nome e sobrenome, Ruy Quintiliano. Já o projeto veio alguns anos depois, quando comecei a fazer curso de produção na AIMEC.

Referências musicais e artistas que te inspiram?

RQntz: Da época dos meus irmãos, já era super fã de David Bowie (claro), Pink Floyd, Led Zeppelin, Tears For Fears, pra citar alguns… Esses marcaram época pra mim e me influenciam até hoje. Hoje em dia, minhas maiores influências e referências na cena eletrônica são Daft Punk, David Guetta, Tiësto, Deadmau5, Kaskade, Duke Dumont, MEDUZA, Sonny Fodera, CamelPhat, RÜFUS DU SOL, Tchami e Stephan Bodzin. E fora do eletrônico, tenho algumas referências como o francês Stromae, o americano The Weeknd e os beats dos rappers Drake e Kendrick Lamar.

Como você definiria o som que você produz?

RQntz: Eu definiria com uma palavra: “Diversidade”. Sou muito eclético nas minhas produções. Tento buscar um pouquinho do que tem de melhor nos estilos que eu mais gosto: Dance Pop, Deep House, Future House, Bass House, Tech House, Progressive House e Melodic House. Resumindo, gosto muito de mesclar as sub vertentes da house music com o pop, sempre no intuito de criar algo único e fora da curva! Não sou preso ao que está “na moda”, mas estou sempre alerta ao que o mercado está consumindo. Acho que o meu melhor é sempre me reinventar!

Como funciona seu processo criativo?

RQntz: Antes de começar uma nova produção, sempre escuto músicas de fora do gênero eletrônico,como bandas de rock, indie rock e pop. Me ajuda a pensar em novas timbragens. Busco também me inspirar nas melodias que ouço nos sons desses outros gêneros e tento trazer pro mundo eletrônico de uma forma mais autoral e conceitual.

Além disso, não sigo padrões, às vezes começo com vocal e às vezes pelas melodias e drop. Produzir sempre uns booties também ajuda muito a inventar boas estruturas e alguns instrumentais até viram futuramente tracks originais com algum cantor/compositor.

Qual o seu setup de produção?

RQntz: Atualmente, eu trabalho no desktop, tenho uma placa de audio Native Instruments Komplete Audio 6, um par de JBL Lsr 305 e meu grande companheiro quando rola uns “insights”, um teclado midi Native Instruments Oxygen49. Basicamente, é isso!

Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?

RQntz: Depende! Tenho atualmente três tipos de shows, um mais comercial, um mais underground e um só para festivais. No set mais comercial, eu mesclo Slap House, Dance House, Deep House e Future House. No mais underground, eu mesclo Bass House e Tech House.

Já o set para festivais, é uma mistura do meu set comercial usando as faixas que são mais pista, seja produções minhas ou de outros artistas, com as minhas faixas de Bass House e Tech House, e até alguns Progressive e Melodic. Ou seja, procuro tocar o melhor do que tenho no momento de produções minhas e novidades que chamam atenção dos grandes artistas internacionais.

Cite algo que você ama/admira na música eletrônica:

RQntz: A música eletrônica foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida! Desde quando ela me conquistou, busco dedicar grande parte dos meus dias para estudar, produzir e, principalmente, mostrar para a família, pros meus amigos e pras pessoas com quem convivo que, viver da música eletrônica é possível, e é uma profissão digna. A música, além do meu trabalho, é o meu hobby, a minha terapia, o meu lazer. Ela foi a chave de tudo pra me encontrar profissionalmente. Hoje posso dizer que sou feliz e realizado com o que faço! Amém!

Indique suas duas produções próprias favoritas:

RQntz:One Of A Kind“, minha atual faixa de trabalho que saiu pela gravadora REVEN BEATS e, é claro, o remix oficial para o hit pop brasuca “Ainda Gosto Dela”, do Skank, feita em parceria com o Dubdogz. Esse remix é a minha música mais tocada e ouvida até hoje.

Não posso deixar de citar o meu remix oficial para a faixa “She Knows”, do Elekfantz, e a “Me & You”, em colaboração com o Altsiderz e com o cantor/compositor Dan Gentil, ambos de BH.

A “Me & You” também é muito especial para mim, porque marca uma nova fase na minha carreira, sendo o primeiro single com composição 100% autoral. Seguido agora pela “One Of A Kind”, com o cantor e compositor alemão, que atualmente reside em Londres, Clinton.

Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?

RQntz: Tem muita gente boa hoje em dia! O mercado de produtores brasileiros está em ebulição! Não à toa todos grandes selos do mundo estão com os holofotes voltados para o Brasil, buscando novos artistas e lançando suas músicas. Honestamente, não sei dizer se tem alguém que se assemelha ao meu estilo de produção aqui no Brasil, mas posso citar sete (risos) novos nomes pra galera ficar de olho, que estão entre os gêneros que eu também produzo: Outflux (Progressive House), Firejack (Tech House) Unfit (House), Douth! (Bass House), HAAS (Deep House), DISORDER (Future House) e DEADLINE (Future Rave). 

Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de você?

RQntz: Bom, acho que como estamos numa pandemia e sem prospecção dos eventos voltarem, como eram, ainda este ano, posso dar alguns spoiler sobre os meus próximos lançamentos. Vou lançar dois remixes oficiais na sequência, um agora em abril e outro em maio, sendo o de abril pro Vitor Kley e pro Vitão, numa pegada mais Dance Pop (117 bpm), e o de maio pra lenda israelense do progressive trance, Ghost Rider.

Em junho, faço a minha estréia na gravadora do Alok junto com a Spinnin’, a Controversia, com uma track de composição 100% autoral. E pra fechar o primeiro semestre de 2021, em junho eu também faço a minha estréia na Austro (Som Livre). Todas faixas do primeiro semestre claro, com “requintes de crueldade”.

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