Sabe aquele DJ, produtor ou compositor que manda muito bem, mas que ainda está conquistando seu espaço na cena? Você acha que ele merece mais reconhecimento? Então você está no lugar certo! O #VibezIndica é novo quadro da Eletro Vibez, onde teremos um espaço de compartilhamento de artistas que merecem ser reconhecidos e ouvidos! E o escolhido para participar do décimo primeiro #VibezIndica é o Zucchi. Confere aí!
Taunã Zucchini é o talentoso nome por trás do projeto Zucchi, que, desde 2014 agita pistas Brasil afora com muito Tech House e Bass House. Em pouco tempo de estrada, Zucchi já coleciona collabs com artistas de peso na cena, convites para remixar tracks de grandes nomes, como a “The Promise” do Elekfantz e o suporte do Diplo na música “Pump Up The Jam”, além de parcerias, como a com o portal “O Problema é Grave!”. Se liga!
O nome do teu projeto tem alguma história por trás? Como se deu, e como surgiu a idéia de batizar o projeto com esse nome artístico?
Zucchi: O nome do projeto na realidade é uma adaptação do meu sobrenome, que é Zucchini. Cortei o finalzinho pq Zucchini significa abobrinha em Italiano, e se as piadinhas já são inúmeras chamando Zucchi, imagina se eu resolvo carregar o Zucchini! risos.
De onde nasceu a idéia do projeto? Você teve algum artista que te inspirou para começar a produzir ou teve algum outro motivo que te fez querer entrar nesse universo da música eletrônica?
Zucchi: Eu sempre fui ligado à música, inclusive até já tive algumas tentativas de banda, até que um dia um amigo me convidou pra fazer um curso de produção musical com ele. Dali em diante não teve um dia que eu não olhei pra tela do Ableton, risos
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Zucchi: Essa é difícil hein?! O artista que mais sou fã é, sem dúvidas, o Martin Garrix, mas que atualmente os artistas que mais me inspiram no estúdio são Sonny Fodera, Tchami, Chris Lake, Noizu, Flume, e outros.
Como você definiria o som que você produz?
Zucchi: É meio difícil definir o som, acho que o meu som é o meu som (risos), mas acredito que seja uma mistura de Tech House com Bass House.
Como funciona seu processo criativo? As tracks são escritas por alguém específico?
Zucchi: Cada música é uma situação, mas, pra mim, o jeito ideal de se começar uma música é pelo elemento principal dela! Caso o principal for um vocal, começo pelo vocal, caso seja um lead, pelo lead, e por aí vai…
Qual o seu setup de produção?
Zucchi: MacBook Pro 2016 i7 16GBRam, Focusrite Scarlett 2i2 KRK, Rokit 5 DAW: Ableton Live 10
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Zucchi: O que mais prevalece nos meus sets é o Tech House.
Cite algo que você ama na música eletrônica:
Zucchi: A cena eletrônica é incrível! Você consegue ver respeito e empatia entre o público, na maioria dos lugares não há julgamento e as pessoas simplesmente se entregam para o som. Isso é maravilhoso de ver tanto na pista, quanto de cima do palco. É impagável ver alguém se conectando com a sua música, nada se compara à esse momento.
De onde surgiu a ideia do feed do Instagram diferenciado, e por quê?
Zucchi: A ideia surgiu do Anderson Paak, o Feed do Instagram dele contava uma história, e o Projota, que trabalhava com a gente na época como Designer teve a ideia, me passou e eu abracei na hora. Agora a gente tá trabalhando para que todos os quadrados tenham legendas e carrosséis individuais que contém a história que estamos vivendo, desde as festas até um conteúdo mais lifestyle, como o “Invazucchi”, que é o meu quadro dentro do portal “O Problema é Grave”, onde eu trago convidados para explorar o lado dos artistas que ninguém conhece!
Para quem não conhece o seu som, o que ou quais tracks você indicaria ouvir pela primeira vez?
Zucchi: Não sei se eu indicaria duas Tracks, mas sugiro que deem uma olhada no set que eu soltei no dia 07/06, é 1bom7 para conhecer o meu trabalho. Também são 7 músicas autorais minhas no compilado.
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Por Stefani Rocha com edição de Lorena Sá