O palco foi o do Hï Ibiza, um dos maiores do mundo, referência absoluta no universo de clubs dedicados à música eletrônica. Lukas tinha a missão de dividir a noite com o fenômeno Fisher, cujo público principal é justamente do australiano, em fazer de Ibiza uma extensão de suas noites ao lado da legião de fãs que seguem seu trabalho.
Por mais que a pista principal do club estivesse a cargo de Fisher e Nora em Pure, que merece menção honrosa por sua versatilidade sonora ser capaz de entregar um set cheio de melódico mesmo em meio a um ambiente progressivo, esquentando a pista para que o grande nome do Tech House mundial pudesse honrar as quase 5 mil pessoas que o aguardavam com ansiedade.
A noite, inclusive, foi dele. Não há como negar sua influência sobre o público europeu e como seu estilo festeiro faz com que ambientes encham na expectativa de vê-lo. Outro fato é que Lukas Ruiz vem fazendo jus à chance de tocar no Hï Ibiza, roubando uma grande atenção dos presentes para sua apresentação – sempre com ares de memorável.
Tomando absoluta conta do palco secundário do Hï Ibiza, Vintage é responsável por uma reunião massiva de brasileiros e um espaço completamente tomado, extremamente lotado, e ativos cantando cada track oferecida pelo brasileiro, que mais uma vez demonstrou seu momento – pautado por novidades e influências brasileiras, deixando o old Culture como uma boa lembrança, apenas.
Lukas é um DJ global, reconhecível, marcante e que já deixou as barreira geográficas muito para trás. Ele é alguém de relevância mundial que assumiu esse papel e trouxe novidades pro seu show, pro seu background musical e para sua identidade como DJ, sendo capaz de tomar conta de um club europeu como se fosse mais um dia de Só Track Boa.
O after de Vintage agora é a capital mundial da música eletrônica.