Zaria Festival Multicultural, em edição virtual, acontecerá nos dias 18 e 19 de junho, no YouTube

DJs, intervenções artísticas, workshops e documentários fazem parte da programação da Zaria Festival Multicultural, que acontecerá nos dias 18 e 19 de junho. O evento online será transmitido pelas principais plataformas – Twitch e Youtube, sob o comando de Jamila Martins e Mariana Rosa.

Zaria é um projeto com ênfase na multiplicação cultural. Desde sua primeira edição, em 2015, cerca de 60 artistas, tanto nacionais quanto estrangeiros, já apresentaram seus shows com os mais variados subgêneros musicais do Psytrance.

Apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, a primeira edição online é uma vitória para a música eletrônica. Serão 10 horas de evento, que traz interações artísticas e culturais com shows musicais, intervencionistas de circo e conteúdo audiovisual em altíssima qualidade. 

Você poderá conferir os shows de renomados artistas nacionais, como Anginha, da Dacru Records, Rajna Lella, artista fundamental do cenário chill out brasileiro, e um dos maiores nomes do goatrance mundial, Goastral. Além do conteúdo musical, também terá um workshop e a apresentação de um documentário sobre o cenário Psytrance.

Quem são elas?

Jamila Martins, também conhecida como Hera Pure, é DJ e produtora de música eletrônica e eventos, além de empreendedora, professora e digital influencer na área cultural.

Atua no setor cultural há 15 anos e, ao lado de Mariana Rosa, é idealizadora dos eventos Zaria, Beatplay, Harmônica Sunset e Lozz Move, além de ter sido fundadora do Pranayama Festival e ter tido participação ativa em diversos outros eventos que desenvolveram a música eletrônica no sul de Minas Gerais.

Mariana Rosa, por sua vez, é quem dá sustentação para que Jamila desempenhe todas essas atividades, ao atuar no desenvolvimento de design e marketing e na administração, tanto nos eventos em que atuam, quanto na Beatlife, a escola para formação de DJs.

Entrevista

Jamila e Mariana, ao estarem à frente de produções de eventos e de uma escola profissionalizante de DJs, já geraram mais de 300 trabalhos diretos com contratação de prestadores de serviços artísticos e estruturais em pelo menos 80 eventos presenciais e online.

Jamila: Não faz sentido, para mim, ser mais uma organização ou coletivo que traz somente os artistas que já se consagraram. A nossa região tem talentos, e é assim que os renomados chegaram lá, por ter tido oportunidade. Eu sou uma entusiasta da oportunidade, coloco aluno recém-formado – porém com capacidade técnica, é claro – para tocar ao lado de artistas que já fizeram seu nome no cenário nacional. E assim como na gravação do Zaria, ouço DJ de longa data elogiando os novatos, o que me dá a certeza, de que estou fazendo o certo.

Mariana: Existe muita gente boa na nossa região, muitos talentos. A maioria dos eventos ficam olhando apenas para os artistas famosos, que viajam o Brasil todo ou até outros países com sua arte e esquecem dos “menores” ou tratam eles como “ah, vou ajudar a garota ali ou o cara aqui porque é meu amigo”. Digo menores em reconhecimento, mas porque estão começando, aqui tem ouro puro.

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