Mais uma vez Outubro ficou marcado pela presença de um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo: o Ultra Music Festival. Há quem diga que o evento deixou a desejar, há quem tenha curtido muito e há quem só tem boas lembranças. Nós fazemos parte desses dois últimos grupos, o Ultra Brasil 2017 foi memorável para a Vibez Crew!
O festival já se passou, mas o clima de saudosismo ainda está no ar, e por isso viemos compartilhar nossas impressões sobre o festival com você, querido viberz.
Não existe nada melhor do que a energia de um festival, e no Ultra não foi diferente. Com 3 dias recheados de música eletrônica para todos os paladares, o festival que aconteceu entre os dias 12 a 14 de outubro fez a gente sair da rotina para viver uma experiência incrível, marcado por muitas vibez e shows de arrepiar.
Sobre as performances:
No primeiro dia a apresentação de Nicky Romero nos transportou para alguns anos atrás com um set cheio de tracks clássicas, Marshmello fez um show de cores e muita energia vibrante e para finalizar, muita pirotequinia com o Armin Van Buuren.
No segundo dia, o destaque foi para o palco UMF Radio, onde nomes como Alpha 9, Ilan Bluestone, Gouryella e Aly & Fila, fizeram a alegria dos tranceiros, enquanto no mainstage, W&W levava a galera ao delírio com muita maestria. Alesso foi um espetáculo à parte, marcado por um set repleto de muita música dançante e a apresentação da brasileira Anitta ao palco, para o lançamento da música em parceria dos dois.
E para finalizar o terceiro dia, no mainstage, destacamos a sequência de apresentações que para gente valeu por todo o festival: Sander Van Doorn, Steve Angello, Above & Beyond e David Guetta, quatro apresentações que dispensam comentários. Os DJs mostraram realmente porque eram os headlines de sábado.
Ah e você acha que termina por aqui? Separamos um bloco só para comentar o Resistance, que foi um festival à parte:
Na quinta o destaque fica para a artista Blancah, da cena nacional, que apresentou um set cheio de minimal e tracks melódicas. Outro que merece o reconhecimento na noite é o DJ e precursor da cena techno no Brasil, Anderson Noise, que realizou um set memorável e com muitas tracks inéditas. O Inglês Nic Fanciulli não ficou para trás e levou a galera ao delírio ao tocar “Opus”, de Eric Prydz. E para quem curte uma linha mais progressive, o B2B entre as lendas Sasha & John Digweed fechou a noite com chave de ouro.
https://www.facebook.com/eletrovibez/videos/1421568997961142/
Nossos destaques para o segundo dia ficam com Popof, Paco Osuna, Adam Beyer. Para a cena nacional, o destaque vai para Victor Ruiz.
Já no terceiro e último dia, Renato Ratier mandou um set bem conceitual que encantou à todos os presentes. Foi só o creme! Joseph Capriatti e Richie Hawtin também não deixaram por menos e enceraram o Resistance com muita maestria. Só temos a agradecer ao Ultra pela oportunidade de ver tanta gente talentosíssima reunida nesses três dias de festival. Mal podemos esperar por uma turnê exclusiva do Resistance aqui no Brasil.
Sobre os palcos:
Ao entrar no sambódromo já nos deparávamos com a mega tenda do Resistance, que foi o palco que teve uma mudança bem radical se comparado com o ano passado. Tirando o “abafamento” que a tenda traz, por ser fechada, o palco ficou bem localizado e o som estava de primeira, aliás, o som de todo o festival está de parabéns, diferente da última edição que deixou a desejar em alguns momentos.
O UMF Radio ocupou o local que foi do Resistance no ano passado, ganhou painéis de led que deram mais vida para todas as apresentações que aconteciam no palco.
E o que falar do Mainstage? Gigante na medida do sambódromo, com placas de leds que tanto durante o dia quanto durante a noite nos encantavam. O layout lembrava bem o da última edição, mas não deixou de de ser incrível!
Sobre a estrutura:
Ao começar pela entrada, a fila esteve presente, só que mais bem organizada e não durante todo o tempo. A vila com foodtrucks e merchandising store, que cortava o sambódromo, deixou um pouco a desejar no quesito decoração. Também sentimos falta de uma praça de alimentação com mesas e cadeiras, entretanto, isso não impediu das pessoas comerem sentada no chão, aliás as comidas estavam nota 10!
Com relação aos banheiros, além de uma grande quantidade espalhada pelo festival, não tinha filas e estavam limpos na medida do possível. Quanto aos bares, cada stage tinha um, e na área do mainstage tinha um de cada lado, facilitando o acesso. Um ponto que merece atenção é que os pontos de venda fixos no meio da multidão, não aceitavam o sistema cashless, era somente no dinheiro, o que prejudicava quem já tinha feito uma grande recarga no cartão. Fora isso, não tivemos problemas e os preços estavam “ok”, em comparação a todos os outros festivais que acontecem pelo Brasil.
Outro ponto que merece destaque é a área vip, que ficou com uma visão sensacional do mainstage. Esse ano tinha espaço vip nos dois lados do palco principal, com bares exclusivos, banheiros limpíssimos, como os das nossas casas, ideal para quem quer curtir com mais espaço, conforto e tranquilidade o festival.
Espero que a organização permaneça nessa constante evolução (pelo menos para nossa equipe e amigos, foi tudo bem perto de impecável), exceto na questão da segurança, houve muitos roubos… Que o line-up continue nos surpreendendo e, se possível, que no próximo ano o festival seja realizado em outro local e que continuem trazendo foodtrucks com deliciosos lanches pra gente! Vida longa ao Ultra Brasil!