Um projeto que começou durante a pandemia para levar mais música à todos em casa, agora vem tomando novas proporções e alcançando cada vez mais adeptos.
Falamos com Reezer sobre o último episódio do Chasing Views gravado em Ibiza e aqui você confere nossa entrevista com detalhes de bastidores e outras novidades!
Como e quando surgiu o projeto Chasing Views?
Reezer: Comecei o projeto no meio da pandemia, sentindo muita saudade dos shows e querendo criar algum tipo de conteúdo diferente das lives que todo mundo estava fazendo.
Sempre gostei muito da natureza e a ideia era juntar essa paixão com meu som. Me inspirando no canal do Cercle, criei o projeto como uma oportunidade para mostrar pra quem me acompanha minha real identidade sonora, sem me limitar a certo público ou evento e poder ter essa liberdade musical.
No primeiro, comecei fazendo tudo sozinho com um videomaker só por conta da pandemia, já que não podia encontrar quase ninguém. Foi um desafio e acabamos regravando tudo de novo porque o tempo estava fechado. E aí a cada edição fui ganhando mais experiência e os vídeos ficaram cada vez mais profissionais.
Estar realizando este episódio do projeto em Ibiza tem algum significado extra para você?
Reezer: Sempre quis gravar um Chasing Views fora do Brasil, e como eu estava indo viajar de férias pra Ibiza, acabei decidindo aproveitar a oportunidade pra gravar lá. Ibiza sempre foi um dos maiores centros de música eletrônica do mundo, onde todos os DJs querem estar tocando e onde novas tendências são formadas.
Então, gravar um Chasing Views lá simboliza, pra mim, estar em um lugar que é referência mundial da música eletrônica, e espero ainda tocar lá algum dia e lembrar de tudo isso.
Quais os desafios de produzir sets em locações que te colocam em contato com cenários naturais?
Reezer: Um dos maiores desafios é a previsão do tempo. Com muita antecedência, não tem como saber se vai estar bom pra gravar, então muitas vezes tem que confirmar a data em cima da hora ou então planejar mais de um dia de viagem pra quando for gravar fora do Rio.
Outro desafio quando se grava fora do Rio é encontrar os prestadores de serviço certos. Às vezes pode não dar pra levar o filmmaker na viagem, então tem que pegar alguém do local, que foi o caso de Ibiza, os filmmakers eram de Barcelona. Também tem sempre o problema de conseguir alguém que tenha uma mesa que tenha um visual bom pra sair no vídeo, isso geralmente é mais difícil do que conseguir o CDJ e as caixas de som.
Além disso, encontrar o lugar certo é o mais difícil de todos. Mas estou sempre pesquisando e buscando lugares diferentes e inusitados, para criar uma experiência para quem está assistindo.
Neste novo set, quais artistas similares ao seu som você deu suporte e porque?
Reezer: Nesse set, eu tive muita influência de músicas de artistas que lançaram na Afterlife, que tem influenciado muito no meu som. Alguns exemplos são Massano, Anyma, Konstantin Sibold e Cassian, que estão no set.
Qual a periodicidade do projeto daqui pra frente?
Reezer: Pretendo fazer agora a cada dois meses, mais do que eu fazia antes. É um momento que tenho pra mostrar muito da minha identidade e influências musicais, então quero compartilhar isso cada vez mais com meus fãs.
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