Você já percebeu como a identidade de certos artistas parece se encaixar perfeitamente com a proposta de algumas gravadoras? Poderíamos usar como exemplo o som de Toman com a NO ART, ou do duo RUZE com a PIV, mas também dá pra trazer isso para o cenário brasileiro, como é o caso de Freenzy com a music is blaah!
Com um catálogo pautado por faixas cheias de groove, minimalismo inteligente e vocais bem posicionados, o selo se tornou um terreno fértil para produtores com uma identidade bem resolvida — e é exatamente o que se ouve no novo EP “24K”, recém-lançado pelo DJ e produtor curitibano.
Apesar do EP ser o release de estreia de Freenzy pelo selo, o fit sonoro foi perfeito. Composto por duas faixas, o trabalho revela uma fase madura do projeto comandado por Daniel Marcelo, artista que vem sendo um dos grandes expoentes do Tech House e Minimal/Deep Tech da América Latina.
Me lembro de ter feito ambas no começo desse ano, e estava muito na vibe do minimal deep tech, com synths picotados, groove corrido e contínuo”, conta o artista. “Acho que os vocais que usei combinaram perfeitamente com a proposta das faixas.”
E o resultado confirma a sensação: As duas faixas de “24K” são precisas, funcionais e viciantes. As linhas de baixo mantém o ouvinte conectado o tempo todo, enquanto os elementos vocais adicionam uma camada de personalidade que reforça a identidade do Freenzy. Ouça:
Freenzy, mesmo jovem, já carrega uma bagagem de respeito. Seus lançamentos anteriores receberam suportes massivos de nomes como Jamie Jones, The Martinez Brothers, Carl Cox, Michael Bibi, Dennis Cruz e Chris Lake, além de figurarem entre as faixas mais vendidas do Beatport em 2024, a exemplo de “Pakit Ban”, no chart de Tech House, e “Like This”, no Minimal/Deep Tech.
No ano passado, Freenzy rodou por Equador, Peru e Chile, emplacou sua primeira tour europeia — com gigs em Ibiza, Madrid, Sevilla, Porto, Valência e Palermo — e fincou de vez seu nome no mapa da cena eletrônica global.
Sua trajetória, que começou em festas intimistas em Curitiba e ganhou força com a ajuda de Roddy Lima como mentor, hoje transita com naturalidade por labels como La Pera, LouLou Records, Wittytunes, Mood Child, Sola e agora, music is blaah!.
A gravadora, por sua vez, vem se consolidando na cena com seu olhar voltado à originalidade e à liberdade artística. A label tem investido em projetos autorais, valoriza conexões autênticas com diferentes públicos e aposta tanto em novos talentos quanto em nomes consolidados — sempre com o propósito de construir uma comunidade criativa, sustentável e culturalmente impactante, buscando conectar a cena local com o mercado global.
Pela frente, a music is blaah! deve realizar cada vez mais showcases dentro do Brasil, vai começar uma série de VA’s mensais com artistas internacionais, e pretende expandir a parte de merchandising da marca, disponibilizando sample packs e masterclasses para os produtores da cena.
Além disso, também oferecem serviços como mix e master e locações de estúdios, já que estão em constante expansão com seu espaço físico.
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