Dez anos. Esse é o tempo que Majoness levou para transformar um sonho em realidade. Não foi por falta de dedicação, mas porque algumas conquistas exigem mais do que habilidade — exigem maturidade, evolução e o timing certo. Hoje, ele se tornou o primeiro brasileiro a integrar o catálogo da PIV Records, provando que grandes feitos nascem da combinação entre persistência e crescimento artístico.
Raphael Carneiro sempre foi um visionário. Nascido em São Paulo, com a família vivendo nos Estados Unidos, absorveu influências do hip hop americano desde pequeno, mas foi o underground paulistano que realmente moldou sua paixão pela eletrônica. Aos 18 anos, começou a organizar eventos, e essa experiência o levou a trazer festivais europeus icônicos como DGTL e Apenkooi para o Brasil, colocando o país no radar internacional da música eletrônica.
Em 2015, pausou o foco nos eventos para se dedicar inteiramente à carreira artística. DJ há mais de 15 anos e produtor há mais de 10, construiu uma trajetória internacional marcando presença constante em Berlim, Ibiza, Amsterdam, Miami e Tulum. Passou por palcos icônicos como Woodstock69, Groove Boat, Bluemarlin Ibiza e D-Edge, sempre com o groove como elemento central de sua identidade sonora.
Atualmente residindo em Amsterdam, Majoness vive o momento mais importante de sua carreira. Sua relação com Prunk, fundador da PIV Records, antecede a própria criação do selo.
Eu já conhecia o Prunk há bastante tempo, e desde que ele inaugurou a PIV eu sempre tive vontade de lançar algo lá. Mas a gente nunca misturou amizade com trabalho — eu sabia que precisava evoluir na minha produção musical, encontrar mais autenticidade no meu som.”
A conquista chegou através de “Diskko“, faixa que integra o PIV x Factory 93: ADE Sampler 2025 — faça o pré-save aqui.
Há cerca de dez anos, eu já enviava minhas músicas pra ele, mas, olhando hoje, eu realmente ainda não estava pronto pra lançar no label. Mesmo assim, o Prunk sempre me incentivou a continuar evoluindo na produção musical, a buscar mais autenticidade e maturidade no meu som.”
Para Majoness, esse lançamento representa um grande marco na sua carreira.
Ser o primeiro brasileiro a lançar pela PIV, dentro de tantos talentos tentando, é algo muito significativo pra mim. Representa não só uma conquista pessoal, mas também uma porta que se abre para outros artistas do Brasil.”
O impacto dessa conquista já se reflete nas perspectivas futuras. Seus próximos projetos incluem um EP pela Zero Gravity Music que será mixado em Dolby Atmos, tecnologia que cria uma experiência sonora tridimensional e imersiva, representando sua busca constante por inovação.
Sua versatilidade criativa também se manifesta em projetos audiovisuais. Foi o primeiro brasileiro a gravar um videoset no Alaska, em meio às paisagens gélidas do estado norte-americano, sintetizando sua essência multicultural e fundindo seleção musical sofisticada com visuais cinematográficos.
A trajetória de Majoness exemplifica que grandes conquistas não acontecem da noite para o dia. Elas são construídas com paciência, dedicação e a coragem de evoluir constantemente. Agora, com as portas da PIV Records abertas, ele abre caminho para toda uma geração de produtores brasileiros que também sonham em alcançar o reconhecimento internacional e lançar pelo selo.
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