img eletro vibez review dside festival dedge
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D-Edge traz D.Side para nova edição no Village Canindé, e reúne quatro mil pessoas!

Em conjunto com o núcleo The Hole, dos mesmos produtores do DGTL São Paulo e The Hole Festival, os selos da D-Edge/D.Agency organizaram pela segunda vez, no dia 4 de Agosto, no Village Canindé, em São Paulo, o D.Side 2.0, contando com a presença dos principais nomes do Techno mundial, como Speedy J (Holanda), Tijana T (Sérvia), Alex Do (Alemanha), Regal (Espanha) e Vinyl Speed Adjust (Romenia), que se revezaram com Dee Bufato, Gromma, Renato Ratier e Stefano TT, em dois palcos com uma super estrutura, reunindo 4 mil pessoas durante 12 horas de programação.

A partir das 22h, Daniel U.M já havia iniciado os trabalhos no Mainstage, D.side, explorando a fundo sonoridades minimalistas, construindo uma atmosfera perfeita para a sérvia Tijana T, que começou logo em sequência, adicionando uma característica mais densa no ambiente da pista, também sérvia, Belgrado mesclou faixas atuais com grandes remixes clássicos, conquistando o amor e a confiança do público, em sua primeira apresentação em São Paulo. Em paralelo, Dee Bufato abria as portas do Olga Stage, um palco menor e de atmosfera intimista – ambiente perfeito para quem buscava a auto conexão. Foram três horas transitando na faixa dos 120 aos 130 BPMs, até passar o bastão para a dupla romena Vinyl Speed Adjust, que debutava nas noites da capital paulista. Claudiu Eduard Balan e Andrei Predoi alternavam faixas entre vinis e arquivos digitais, entregando uma apresentação sólida e consistente do início ao fim.

Em meio a grandes apresentações, a cereja do bolo foi colocada as 2h da manhã, chegado o momento mais esperado da noite, a apresentação do holandês Speedy J, produtor do álbum Loudboxer (2002), e A Shocking Hobby (2000), que logo em seu início, mostrou a devida construção de um set, dando ao resto da noite, uma linha mais densa e precisa, contando com a faixa do ícone de Detroit, Jeff Mills, Sonic Destroyer.

Outro destaque, não menos importante foi a instalação visual assinada por Muti Randolph no palco principal. Muti é um dos principais nomes na arte da computação 3D, e é responsável por assinar trabalhos em festivais, como: DGTL, Coachella e pelo projeto do club D-Edge, em São Paulo. Nesta edição, Muti mapeou instalações de LED que interagiram com o público, transformando o ambiente em perfeita sintonia.

Escalado para o horário nobre, o mais belo amanhecer da Capital não poderia ser outro sem ter o som do alemão Alex Do, enquanto o curitibano João Paulo Gromma encerrava o Olga Stage, abusando das técnicas adquiridas em sua última turnê europeia em julho deste ano.

Ainda teve mais no palco D.Side – desta vez com o espanhol Regal, que deixou de lado a seleção eclética para focar em uma linha techno consistente, recebendo bem a reação do público. Regal alternou produções autorais com tracks de selos ainda não tão conhecidos, como Involve, Figure e Enemy Records. Depois de duas horas intensas, o caminho estava aberto para o encerramento do dia, a apresentação em formato back-to-back entre Renato Ratier e Stefano TT, que se estendeu até às 10 da manhã. Esta sim teve de tudo – de clássicos de Josh Wink, a versão remix de Cover Me, uma das novas faixas do Depeche Mode através do álbum Spirit.

Depois de encerrar no Village Canindé às 10h da manhã, o público seguiu para o D-Edge onde começava o Superafter especial, que contou com a presença de Renan Mendes, Tarter, Coco e com o back-to-back surpresa entre o espanhol Regal e Renato Ratier, que se revezaram nos pick ups até a tarde do domingo.

A D-Edge e o The Hole seguiram com as atividades normais, com destaque agora para mais uma edição do D-Edge Festival em 2018, em dezembro, além da confirmação da terceira edição do D.Side 2019, sem data definida.

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