O “rato” mais amado (e polêmico) da música eletrônica está voltando ao Brasil para o Tomorrowland, e eu te conto por que ver deadmau5 de perto no mainstage será uma experiência única!
Não se deixe enganar pela aparência amigável dessa máscara, pois esse é um dos artistas mais irreverentes da cena eletrônica: o deadmau5.
Ele já foi processado pela Disney, já discutiu com artistas como Kanye West, Afrojack e James Hype, mas ao mesmo tempo, é dono de um dos sons mais sensíveis e profundos da música eletrônica.
Esse, que é um dos mais imprevisíveis e geniais artistas da música eletrônica, está vindo ao Brasil pro Tomorrowland, e eu quero te dizer o porque você não pode perder o show dele no mainstage (e porque eu vou estar lá vendo ele de perto também).
Joel Thomas Zimmerman, nasceu em em Niagara Falls, Canadá. O nome surgiu de uma história curiosa e até mórbida: Joel encontrou um rato morto dentro do computador, e quando contou a história em fóruns de tecnologia, passou a ser chamado de dead mouse guy. O apelido viralizou, ele encurtou para deadmau5 e o resto virou história.
Muito antes de se tornar um ícone global, Joel já era um apaixonado por tecnologia, games e softwares de computador, produzindo sua primeira track em 1999 sob o alias Halcyon441, mas foi somente em 2002, que mergulhou de vez na cena sob o nome deadmau5.
Nesse mesmo ano começou a apresentar seu programa de rádio, The Party Revolution, que abriu caminho para seu álbum de estreia Get Scraped, em 2005.
Sua icônica máscara, apelidada de mau5head, bem como a capa de suas primeiras músicas foram desenhados por ele próprio, e tornaram-se símbolos característicos da música eletrônica. A virada aconteceu em 2007, quando fundou sua própria gravadora, a mau5trap.
No ano seguinte lançou Random Album Title (2008), que trouxe clássicos como Faxing Berlin, Not Exactly, Arguru e I Remember com Kaskade. Essa inclusive, é uma das minhas favoritas:
Esse disco virou divisor de águas e colocou deadmau5 no mapa mundial. Em 2009, com For Lack of a Better Name, vieram Ghosts ’n’ Stuff e Strobe, que até hoje estão entre suas músicas mais aclamadas.
Sua personalidade irreverente rendeu momentos inesquecíveis: foi DJ oficial do MTV VMA em 2010, foi indicado 6 vezes ao Grammy, apareceu em CSI, trollou Martin Garrix no Ultra Miami de 2014 e já arrumou briga no Twitter com Kanye West, Afrojack em mais recentemente James Hype. Em 2014, ainda encarou a Disney em um processo por alegada semelhança da sua logo com o Mickey.
No entanto, com toda essa acidez, seu som segue o caminho oposto: é emocional, denso e cheio de sensibilidade. deadmau5 une o progressivo e o Electro com maestria, construindo melodias como poucos.
Sabe o que mais me chama atenção nesse artista? Que ele parece não se importar com nada. Hoje, aos 44 anos de idade, e consolidado como um dos artistas mais geniais da música eletrônica, ele só quer saber de fazer sua música, zombar com outros artistas e de vez em quando até mesmo com ele próprio.
Com uma vibe meio anti-marketing, o que eu confesso que acho muito engraçado e curioso, ele é o que é.
Seja pelo som inconfundível, pela estética única ou pela sua personalidade imprevisível, assistir deadmau5 ao vivo é testemunhar um dos artistas mais importantes da história da música eletrônica.
E agora, em 2025, o rato mais famoso da música eletrônica retorna ao Brasil para se apresentar no Tomorrowland Brasil. Sexta-feira, às 21:40, no palco principal.
Espero que eu tenha te convencido. Fica o convite para fazermos vibez juntos! (Ah, e aqui vai uma dica de set para você se preparar):