Do alto de suas duas décadas de carreira, Gabriel Evoke tem muito o que contar — inclusive, há 2 anos atrás, já havíamos escrito uma matéria especial sobre a construção da sua identidade sonora.
Ao longo dos anos, ele pisou em diversas cabines Brasil afora, carregando sua profunda paixão pela House Music, traduzida em repertório sofisticado e técnica acurada diante das pistas. Como produtor, ocupou os catálogos de selos como Avotre, likeminded, TBX, Ball Park e Swerve Digital; no total, foram impressionantes 250 músicas lançadas, muitas tocadas em várias de suas apresentações, incluindo turnê nos EUA.
Muitas foram suas conquistas, entre elas o convite para participar pessoalmente e musicalmente do premiado projeto do The New York Times, “The Outlaw Ocean”. comandado pelo jornalista investigativo Ian Urbina. Principalmente, de alguns anos para cá, suas energias estão bem voltadas ao selo Namata Records, atualmente um dos principais de Minimal House do Beatport.
O Minimal House, com toda a sua elegância e “simples complexidade”, conquistou fãs no mundo todo, mas nem todos conhecem tão a fundo a vertente. Quebrando alguns estereótipos ou simplesmente a curiosidade, Gabriel resolveu selecionar várias faixas para mostrar que pode-se proporcionar um verdadeiro storytelling sonoro em um set desta vertente musical. Vamos lá?
Se me perguntarem o que o Minimal House tem de tão especial eu direi: sua pluralidade. Experimentar sempre foi uma das minhas características enquanto produtor de música eletrônica. Nos últimos 12 anos eu visitei diversas vertentes e nuances da House Music, com o objetivo de encontrar aquele ‘algo a mais’, algo que me desafiasse e que me completasse como artista. O Minimal House me trouxe isso.
Eu o vejo como um subgênero muito diverso, que bebe de diversas fontes, e isso o torna muito rico, distinto e ao mesmo tempo traz uma certa complexidade; um prato cheio para a criatividade! Abaixo, fiz uma seleção de faixas de Minimal House que apresentam conexões com os mais diversos subgêneros e, assim, apresento minha visão do quão importante essa linha de som é – aquele ‘coringa’ que se adapta a qualquer tipo de pista, de clubs underground a mainstages de festivais.”
1. Faixas de Minimal House que vão muito bem em warm ups:
Mike Montano – Vienn
Gabriel Evoke – Chapter One
2. Minimal House x Deep House. Será que são primos?
Pemax, Sisto – Piste016
Gabriel Evoke – Sun Seek
3. E as características do Classic House aqui?
RUZE – Hardwire
4. Minimal House em um set de Tech House? Cai como uma luva!
Diego Lima – Future (Gabriel Evoke Remix)
Gabriel Evoke – Warehouse
5. Aquelas faixas para momentos de transição – do Deep e Tech House, por exemplo:
Koonov – Generator
Gabriel Evoke – Justice
6. Ouvi alguém falando de Funky-House?
Jesse Jacob – Let It Ride
Sam Skeet – Talkin’ Haas
7. Break Beat?
Oden & Fatzo – Fast Life
8. E essas bateras do Jackin House? Aff.
Rooleh – Something Like
9. Minimal House e Acid, tudo a ver.
Tuccillo, Kindbud – Underground (Archie Hamilton’s Frequency Remix)
Gabriel Evoke – Never Seen It Before
10. Falar de Minimal e não citar o Rominimal seria uma desonra.
Perky Wires – A Long Tour
Traumer – Sea of Clouds
11. Chegou o momento de descer a lenha?
Franky Rizardo, Motion Sky – Everybody
Seb Zito – 10AM Fuse
12. Para aqueles sunsets “good vibes” que todo mundo adora.
RUZE – Chapters
Gabriel Evoke – deeper
13. Closing Sets merecem um som mais profundo.
Gabriel Evoke – Dharma
WLAD, Capeesh Society – Causeless Calls
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