Amine Edge e DANCE entrevista
Foto via divulgação

Off the Stage: O que faz Amine Edge e DANCE fora das pistas?

Na segunda entrevista do Off The Stage saímos da melodia Australiana e fomos direto ao grooveado do House francês, conhecendo dois artistas cheios de estilo e ousadia tanto na música quanto na vida e que apesar de serem amigos desde os 16 anos, só em 2012 começaram a tocar juntos. 

A dupla que passou os últimos anos agitando pelo mundo e se firmando como precursores do “Gangsta House”, mais conhecido como G-House, atualmente vem produzindo e tocando em seus sets aquela houseira de respeito.

No mês de Setembro Amine Edge e DANCE passou pelo Brasil para apresentações em Curitiba, Búzios e em São Paulo, no D.EDGE, e falaram rapidamente com a gente sobre a vida fora dos palcos. Confira:

Vocês já declararam que amam o Brasil. Se vocês tivessem que morar em uma cidade brasileira, qual seria?

Amine Edge: Eu acho que seria em Florianópolis. Eu ouvi falar que estão construindo um novo aeroporto internacional, então seria um lugar incrível para viajar com facilidade, e também porque é perto de Jurerê, Camboriú, Itajaí, o que torna a cidade incrível.

DANCE: Búzios! A primeira vez que fui lá, me apaixonei pela cidade, é tão lindo. Gosto do fato de tudo estar na praia, lembra minha cidade Marseille.

Quais coisas os fazem felizes nas vindas ao Brasil? 

Amine Edge: A multidão única que só tem no Brasil e seu entusiasmo incrível, o hambúrguer do Madero (risos), e, claro, as mulheres são algumas das mais bonitas do mundo (corações nos olhos emoji haha)

DANCE: O mesmo que Amine!

Do que vocês mais sentem falta quando estão em turnê pelo mundo?

Amine Edge: Sinto falta de estar em casa, cozinhando, fazendo música, trabalhar em projetos futuros e ver meus amigos e familiares.

DANCE: Sinto falta do meu estúdio, sou viciado em produzir música. Quando eu não faço música, fico triste. Eu preciso disso pra ser feliz. Então, às vezes, fazer turnês é muito difícil para mim, emocionalmente.

Eu tento fazer algumas no meu laptop, mas, definitivamente, não é a mesma coisa. E também sinto falta da minha família e dos meus amigos o tempo todo. Mas é o meu trabalho, eu tenho que lidar com isso!

Às vezes a rotina de um artista pode ser solitária de várias maneiras, mesmo que vocês sejam um duo, como vocês lidam com a velocidade com que tudo acontece na vida de vocês?

Amine Edge: Isso é verdade, DJs são solitários, é por isso que eu me sinto abençoado e grato toda vez que encontro alguém que me dá amor. Precisamos seguir em frente, não podemos ter tudo na vida, e eu aceitei isso.

DANCE: Como eu disse antes, tenho que lidar com isso. Todo emprego tem um lado bom e um lado ruim. Você precisa manter o foco no que é bom e seguir em frente. Eu costumava vender cigarros em uma loja de tabaco, então confie em mim, minha vida está muito melhor agora (risos).

Nós agradecemos por falarem conosco abertamente sobre isso. Ah, e antes de finalizar, queria saber três músicas que vocês amam… 

Amine Edge: AFX – ‘Children Talk’, também conhecido como Aphex Twin, provavelmente o meu artista favorito no mundo.

Armando com a track ‘The Future (Cajmere Remix)’, um dos meus clássicos favoritos de Cajmere. Grande amor por Armando, que também é um dos meus heróis.

‘Ruthless’ nossa primeira faixa de Acid House e que foi aprovada por lendas do Acid, como Hard floor, Josh Wink, Chris Liebing e outros, também no selo da Dice, Desolat.

DANCE: Eu amo Rap e R&B, então… Snake com ‘Lil Keed’, ‘Shine like Beyoncé’ do Yo Trane e ‘Just ran out the bag!’ de Aftertheparty.

 

E aí, curtiu saber mais sobre essa dupla que a gente ama? Comente aqui!

Texto por Jade Cohen