Aqui do lado. Bem pertinho. Muito mais próximo do que qualquer um de nós poderia imaginar. Aquele estilo de vida e de música que não caberia na nossa área. Que sequer cabia em um ambiente que não fosse subjugado. Devagarinho, nós, e me incluo na família e por ela, aqui, escrevo, fomos quebrando cada barreira, cada preconceito. Chegamos.
O Hardstyle não é uma seita. Não é uma reunião de pessoas de conceitos astrofísicos incomuns. Somos todos iguaizinhos vocês que não nos conheciam. Nosso coração bate em altos BPMs, se emociona com melodias poderosas, com beats poderosíssimos. Com nossa própria legião de super heróis atrás de controladoras.
Aquele paraíso escondido nos rincões da Holanda era o quartel general do Hardstyle. Ele foi se expandindo lentamente. Hoje, ele abarrotou o palco principal do Dreambeach, no CHILE. Repetindo: no CHI-LE. Uma meca de apaixonados pelo Hardstyle e que moram ali no nosso quintal. Quem poderia imaginar, francamente, que esse dia chegaria?
Que Coone, que Villain, postassem imagens e textos encantados com um local tão distante da realidade deles e que hoje já se tornou uma cadeia segura de tudo aquilo que eles produzem e o que são. O que nos fez ser. Somos, não sei se vocês sabem, muitos, muitos mesmo, aqui no Brasil que amam esse som, mas em silêncio.
Não toca na rádio. Não estava nos festivais. Não tinha profissionais dedicados. Hoje temos. Temos festas, temos até festivais dedicados ao hard. Doutrinamos um MainStage de festival global. Qual o próximo limite? O palco principal do Tomorrowland já também está sob comando de um coração alaranjado.
Não há limite. Faltou muita coisa ao longo desses anos e hoje já quase não falta. Já são raras as coisas que se ausentam pra legião do Hardstyle. Ainda resistem duas delas e é dedicada a elas esse final de texto. Falta respeito por essa história e falta conhecimento sobre esse estilo.
Não sabia? Agora, sabe.
Join Hardstyle.
De um fã.
