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Na foto: Vintage Culture e Meca via youtube

Por que o #BailãoElétrico é a melhor notícia da quarentena?

Ouvir um set de Vintage Culture é o que se pode chamar de hábito para o fã de música eletrônica. Com uma agenda abarrotada de aparições, o nosso expoente pode ser visto e ouvido aos montes, mas sempre seguindo um contexto. Dois, na verdade. Os sets tem um padrão de uma ou duas horas ou são do tipo long sets, que marcam sua carreira, mas você já tinha o visto fazendo o #BailãoElétrico?

A ideia surgiu em meio às conversas com os fãs, que pediam a Lukas uma live cheia de flashbacks. Ao lado do também DJ, Meca, Vintage passou a fazer long sessions de clássicos da música mundial, dos mais diversos gêneros, em uma sequência de mixagens usando os recursos da discotecagem e lembrando de como se fazia música há alguns anos. Nostálgico.

Essa novidade foi a abertura para que vários artistas também mostrassem uma espécie de ‘lado B’, sets que não trouxessem obrigatoriamente o mesmo setlist que eles estão habituados a fazer (e nós, a ouvir). E que saudável tem sido poder ouvir e ver essências diferentes, gostos particulares, referências. Ver esse pessoal se divertindo ao trabalhar.

Em 2020, ver nossos preferidos executando mixagens com aquelas tracks dos ‘Summer Eletrohits’ é um passeio por infância, juventude, momentos nos quais aprendemos e nos encantamos com a música eletrônica. Que necessidade o país tinha de recuperar esse sentimento, sem que fosse uma espécie de vergonha tocar os clássicos pelos clássicos, sem precisar de uma roupagem moderninha.

E aí chegamos num desejo: o #BailãoElétrico precisa deixar de ser só um evento digital durante as vacas magras da quarentena para que quando o mundo nos levar de volta às ruas, para ser um evento gigante, cheio de nós, ébrios e hypados para curtirmos horas e mais horas de músicas antigas, de DJs e público se divertindo, brincado de música.

Mais do que suas novidades, meus velhos, nos interessam suas referências, seus lados menos comerciais. Mostrar a essência é fascinante demais. Façam mais. Precisamos. E se o rolê sair, levar nossos filhos, nossos pais, nossos avós. Congraçamento da música, sinergia purinha, purinha. Estamos ansiosos desde já.