A perspectiva do que será bom ou ruim, e o que – ou quem – ditará as tendências da dance music no Brasil é uma pauta que tira o sono de muita gente. Por aqui ficamos entusiasmados com o tema. Neste panorama sonoro, Paulo Jardim, um visionário da cena de eventos especializado na venda de shows de DJs, compartilha suas visões exclusivas sobre o que está por vir na coluna de hoje no “Business with Vibez”.
Paulo faz parte da agência Plusnetwork, empresa especializada não só na venda de shows de importantes nomes da música eletrônica, como também responsável por fazer parte da história de grandes eventos no cenário nacional, incluindo Afterlife, Circoloco, Electric Zoo, Milkshake e Tomorrowland. No casting, podemos destacar nomes de ponta; Aline Rocha, Classmatic, Coppola, Gui Boratto, e Malive, apenas para citar alguns (A-Z).
Para o cenário da música eletrônica no Brasil em 2024, quais são suas perspectivas sobre tendências, oportunidades e desafios para os artistas e clubes? Como você prevê a evolução futura dessa cena?
Paulo Jardim: Olá! Eu vejo um crescimento do mercado de música eletrônica no Brasil em 2024, acompanhando o que vem acontecendo mundo afora.
Acredito e desejo muito que os clubes se fortaleçam cada vez mais, pois é lá que a cena é fomentada. Em termos de som, eu vejo os estilos se misturando cada vez mais.
Vejo muita influência do afro house ainda, se misturando com influências brasileiras. Sinto também um crescimento forte do minimal / deep, bem puxado pro house, na linha No Art / PIV, com esse som tomando boa parte do que ocupava o tech-house, além da consolidação do gênero melodic house / techno como o novo mainstream.
Por último e não menos importante. Encerrando nossa conversa, fica evidente que a visão de profissionais como Paulo Jardim, com mais de 10 anos de atuação estratégica no cenário musical, oferece uma perspectiva valiosa. Embora ninguém possa predizer o futuro, é empolgante acompanhar as análises de alguém com uma trajetória tão rica, atravessando diferentes momentos do país.
A discussão sobre as possibilidades futuras é intrigante, mas também sentimos a necessidade de um equilíbrio no mercado, focando na construção contínua sem sobrecarregar o público e os artistas com excesso de novidades desnecessárias. No final das contas, o que será benéfico ou prejudicial e quem ditará as tendências na dance music brasileira permanece uma incógnita, mas certamente é uma narrativa instigante para se acompanhar.
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